sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

3º Aniversário

É incrível como o tempo passa depressa. Há três anos publicava a minha primeira opinião neste cantinho que rapidamente se tornou parte de mim e dos meus dias. 

A experiência de ter um blogue tem sido absolutamente fantástica, transmite-me muitas vezes uma motivação de leitura, que anteriormente não tinha, levando-me igualmente a apreciá-la de forma diferente, pois permitiu-me aumentar o meu número de leituras, mas também a atenção dispendida nas mesmas. Além disso adoro a troca de ideias com outros bloggers e a relação que se mantém com os leitores deste cantinho, pois este blogue não seria a mesma coisa sem os seguidores, leitores e comentadores, que me incitam a continuar com este espaço.

Quanto ao balanço do blogue, continua a crescer de ano para ano, o que me deixa tremendamente satisfeita e mostra que continuo a crescer enquanto blogger e leitora. No momento desta publicação contamos com quase o dobro das visualizações do ano passado, 109852 visualizações, com mais 60 seguidores no blogue, mais concretamente 322, e com 378 seguidores no Facebook, mais 97 que o ano passado.

O que posso dizer mais? Sem dúvida, um enorme obrigada por continuarem desse lado a acompanhar as minhas leituras neste cantinho que é de todos nós e espero que para o ano estejamos aqui a comemorar esta data que se tornou tão importante para mim. :)

Beijinhos e obrigada pelo vosso apoio!

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Um livro, uma adaptação - A Rapariga que Roubava Livros


Título Original: “The Book Thief"

País de Origem: EUA / Alemanha

Género: Drama / Guerra

Ano de Lançamento: 2013

Markus Zusak cresceu a ouvir histórias referentes à II Guerra Mundial, sob a perspectiva da Alemanha, de onde a sua mãe era natural. Ao publicar "A Rapariga que Roubava Livros", o seu quinto volume, tornou-se mundialmente conhecido e a crítica considera-o um dos escritores mais inovadores e poéticos do momento. A obra foi adaptada para o cinema o ano passado e chegou às salas de cinema portuguesas no presente ano.

Liesel foi enviada pela mãe, que era comunista, juntamente com o irmão, para uma família adoptavia, contudo o mesmo morre na viagem. É durante o enterro que Liesel rouba o seu primeiro livro "O Manual do Coveiro" e que a Morte se interessa por ela. Na cidade para onde é enviada, Himmel, Liesel irá ganhar uma nova família e dois amigos que a moldarão para sempre.

Dirigido por Brian Percival, esta adaptação teve como protagonistas Robert Allam (Narrador/Morte), Sophie Nélisse (Liesel Meminger), Geoffrey Rush (Hans Hubermann), Emily Watson (Rosa Hubermann), Nico Liersch (Rudy Steiner) e Ben Schnetzer (Max Vandenburg).

“A Rapariga que Roubava Livros” é um dos meus livros preferidos, pelo que a curiosidade de ver a sua adaptação cinematográfica era bastante. Confesso que à medida que ia observando o filme me ia recordando de muitos aspectos da obra que já não me recordava, contudo fiquei efectivamente com a sensação que a adaptação se encontra bastante fidedigna, contendo a essência da história e os momentos mais importantes da narrativa encontram-se presentes. 

Outro aspecto que me surpreendeu pela positiva centrou-se na forma como o filme conseguiu transmitir-me os mesmos sentimentos de alegria, de tristeza e de perda que havia sentido ao folhear o livro. As mensagens defendidas na obra, referentes à importância da escrita e da leitura encontram-se bastante visíveis no filme, tal como a beleza da amizade de Liesel e Rudy e da amizade de Liesel e Max, tal como a ideia de efemeridade da vida, da importância de se aproveitar cada momento como se fosse o último e de nunca deixarmos de dizer ou fazer nada, pois a vida é demasiado curta para nos prendermos em indecisões.


Relativamente às personagens, tal como tinha acontecido com o livro voltei a adorar todos e confesso que não conhecia a maioria dos actores e os seus trabalhos. Penso que Sophie Nélisse foi uma Liesel fantástica, tendo incorporado a sua inocência, alegria, vontade de aprender e de descobrir mais de forma fantástica. Os momentos vivenciados entre ela e Ben Schnetzer (Max) foram absolutamente mágicos, a amizade que surge quase sem se aperceberem e que partilham através de pequenas coisas, através da leitura, da escrita e de pequenas confidências. Apreciei igualmente Nico Liersh enquanto Rudy Steiner, que personificou alguns dos momentos mais engraçados e ternurentos com Sophie Nélisse. Geoffrey Rush enquanto Hans Hubermann e Emily Watson enquanto Rosa Hubermann também não me desiludiram de forma alguma. O primeiro transmitiu de forma soberba o amor, a bondade e humanidade que caracterizam Hans e a segunda representou na perfeição Rosa, uma pessoa que se esconde por detrás do seu ar de dura e rígida, mas que no fundo é um coração de ouro, bastante humana e calorosa.

Em suma, considerei a adaptação deste volume bastante fidedigna, com a capacidade de me prender e emocionar da mesma forma que havia sucedido com o livro, transpondo na perfeição a essência das personagens e da fantástica história. Deixo também uma nota positiva para a banda sonora, que, sem dúvida, se ajustou na perfeição a este contexto.


Trailer:



Opinião da obra no blogue:


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um livro, uma adaptação - Amanhecer

 

Título Original: “The Twilight Saga: Breaking Dawn”

País de Origem: EUA

Género: Aventura / Drama / Fantasia / Romance

Ano de Lançamento: 2011 (Parte 1) / 2012 (Parte 2)


Stephenie Meyer é uma escritora americana, que ficou conhecida pelas obras referentes à Saga Luz e Escuridão, tendo sido considerada depois da publicação do primeiro volume, “Crepúsculo”, pela Publishers Weekly  “como uma das mais promissoras novas escritoras de 2005”. “Amanhecer” foi adaptado para o cinema em duas partes, tendo sido a primeira parte em 2011 e a segunda no ano seguinte.

“Amanhecer” é o filme que termina a história entre o vampiro Edward Cullen e a humana Bella Swan. Em “Amanhecer – Parte 1” sucede o casamento entre ambos e durante a lua-de-mel o casal envolve-se, o que leva a que Bella fique grávida, contudo desconhece-se que criatura será aquela que se encontra a gerar, pois não existe conhecimento de que alguma vez um vampiro e um humano tenham criado descendência. Em “Amanhecer – Parte 2” observamos as consequências da transformação de Bella e da sua descendência, sendo que os Volturi rumarão em direcção ao Clã Cullen para os destruir devido a se suspeitar que transformaram uma criança em vampiro

Dirigidas por Bill Condon, estas adaptações tiveram como protagonistas Kristen Stewart (Bella Swan), Robert Pattinson (Edward Cullen), Taylor Lautner (Jacob Black), Peter Facinelli (Dr. Carlisle Cullen), Elizabeth Reaser (Esme Cullen), Ashley Greene (Alice Cullen), Jackson Rathbone (Jasper Hale), Kellan Lutz (Emmett Cullen), Nikki Reed (Rosalie Hale), Billy Burke (Charlie Swan) e Sarah Clarke (Renée).

Quando os filmes foram lançados confesso que não tive muita curiosidade de ver. O livro tinha sido uma pequena desilusão para mim, pelo número excessivo de páginas onde não sucederam momentos realmente importantes, sendo que 200 ou 300 páginas do mesmo eram completamente desnecessárias. Enquanto lia o livro lembro-me de pensar que se tivesse terminado no momento em que Bella acorda depois de ser transformada teria sido um final muito mais satisfatório e isto porque devido ao nascimento de Renesmee, filha de Bella e Edward, os Volturi decidem vir atrás dos Cullen e destruí-los pelo que suspeitam ser a transformação de uma criança em vampira e no livro os momentos, que poderiam ter sido bastante cativantes, com uma batalha ou pelo menos com um confronto que nos fizesse ansiar pelos acontecimentos futuros, terminou de forma abrupta.

Depois de me ter sido recomendada as adaptações por diversas vezes, por pessoas que diziam que se encontravam melhores que o livro, decidi finalmente vê-las e posso afirmar desde já que, num geral, me surpreendeu pela positiva e que os aspectos que não havia gostado tanto no livro, se viram colmatados nas adaptações.



Quanto a “Amanhecer – Parte I” confesso que gostei da adaptação, embora existam alguns momentos que nos dão vontade de revirar os olhos, com o descabimento de certos acontecimentos e diálogos, aspecto que também sucede na segunda parte. Gostei do casamento, das escolhas relativas ao vestido, cerimónia e copo de água, mas os momentos que mais apreciei centraram-se no momento em que Bella engravida na lua-de-mel, a forma como o seu corpo se começa a modificar está, na minha opinião, bastante bem conseguida.



No que diz respeito a “Amanhecer – Parte II” também apreciei a adaptação, até porque veio dar-nos o confronto que havia sentido falta no livro e que tornou o filme ainda mais cativante. O único aspecto negativo que poderia ressalvar seria Renesmee em bebé, que se percebe claramente que se trata de uma montagem, o que ficou muito estranho e não percebo porque não escolheram um bebé, teria sido muito mais real e simples. 

Relativamente aos personagens principais, sinceramente não aprecio muito a Kristen Stewart enquanto actriz, penso que não consegue ser muito expressiva e tem sempre os mesmos maneirismos nos filmes que representa. Quanto aos restantes personagens, gostei no geral de todos, penso o Robert Pattinson conseguiu personificar bem a dor que Edward sentiu ao ver a sua amada ser desgastada pela estranha criatura que se encontrava a gerar e gostei igualmente do Taylor Lautner, que penso que tem uma graça natural para representar e que nos consegue cativar instantaneamente.

Em suma, considero que a adaptação consegue solucionar alguns dos aspectos que não gostara tanto na obra, pelo que posso admitir que se encontra melhor que a mesma, da qual não gostei sobremaneira. Não posso dizer que seja um filme soberbo, nem pouco mais ou menos, mas se comparar com a obra, penso que se destaca pela positiva.

Trailer Amanhecer (Parte 1):


Trailer Amanhecer (Parte 2):

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

TBR Jar


Um dos meus objectivos para o presente ano consiste, como é do vosso conhecimento, em diminuir a minha pilha de livros por ler e aderi inclusive a vários desafios para o conseguir alcançar, como o "Mount TBR Reading Challenge 2014", que consiste em ler os livros que tenhamos adquirido antes de 1 de Janeiro de 2014 e também o Plano de Compras de 2014, de modo a diminuir drasticamente as minhas aquisições.



Com estes intuitos em mente e após observar esta ideia em diversos blogues decidi aderir à TBR Jar, onde poderemos colocar todos os títulos que temos por ler e, de cada vez que terminarmos uma leitura, sortear a próxima. Na minha TBR decidi somente colocar os livros físicos, por estar a tentar diminuir os livros por ler da estante.


As razões por ter aderido a este "desafio" são muito simples, porque tenho infelizmente muitas vezes a propensão de ir lendo os livros mais recentes que vou adquirindo, o que associado à minha compulsividade de compras, que certamente não é estranha à maioria dos leitores deste cantinho, me leva a descurar muitos livros que tenho há anos na estante por ler



Confesso que inicialmente fiquei um pouco reticente em aderir porque, apesar de me permitir alcançar os meus objectivos, geralmente escolho as obras a ler por impulso, a obra que em determinado momento me apetece ler, contudo estou a utilizar esta ideia praticamente desde o início do ano e até agora está a correr muito bem. Só tenho saído das escolhas da TBR quando são leituras que tenho mesmo de fazer, para as parcerias, ou um livro que tenha saído que eu queira mesmo muito ler, como sucedeu recentemente com "A Grande Revelação" de Julia Quinn (foi mais forte que eu :P).

Assim, surge esta ideia da TBR Jar, como forma de ler obras que tenho há demasiado tempo na estante por ler e como forma de diversificar mais as minhas leituras, que é igualmente um dos meus objectivos de fim de ano.

E vocês já aderiram a esta inciativa? Ficaram com vontade de o fazer?

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

A Grande Revelação


Nome: “A Grande Revelação”

Autora: Julia Quinn

Nº de Páginas: 376

Editora: Edições ASA

Sinopse: “O coração de Penelope Featherington sofre por Colin Bridgerton há... não pode ser!?? ...mais de dez anos? Sim, essa é a triste verdade. Dez anos de uma vida enfadonha, animada apenas por devaneios apaixonados. Dez ingénuos anos em que julga conhecer Colin na perfeição. Mal ela sabe que ele é muito (mesmo muito) mais do que aparenta... Cansado de ser visto como um mulherengo fútil, irritado por ver o seu nome surgir constantemente na coluna de mexericos de Lady Whistledown, Colin regressa a Londres após uma temporada no estrangeiro decidido a mudar as coisas. Mas a realidade (ou melhor, Penelope) vai surpreendê- lo... e de que maneira! Intimidado e atraído, Colin vai ter de perceber se ela é a sua maior ameaça ou o seu final feliz.
Ps: este livro contém a chave do segredo mais bem guardado da sociedade londrina.”

Opinião: Julia Quinn começou a escrever logo após terminar o seu curso e rapidamente se tornou um sucesso internacional. Com as suas obras traduzidas em vinte e seis línguas, tendo constado todos os seus livros na lista de bestsellers do New York Times, Julia Quinn viu a sua quarta obra da Série Bridgerton, “A Grande Revelação”, ser traduzida para a língua de Camões no presente ano.

Penelope Featherington encontra-se há vários anos apaixonada por Collin. Quando este volta para casa, depois de uma longa estada no estrangeiro, Penelope compreende que a paixão que sente por ele ainda se encontra presente, contudo acredita que nunca terá qualquer possibilidade com este, pois acredita que o mesmo sempre a encarará como a melhor amiga da irmã, que constantemente visita a casa da família. Colin, por sua vez, encontra-se irritado por ser sempre encarado como o irmão sedutor, fútil e acalenta mostrar que é mais do que aquilo que todos pensam. Nesta sua luta por algo mais, começa a reparar em Penelope de uma forma que nunca antes havia feito.

A Série Bridgerton conseguiu prender-me desde o primeiro volume e rapidamente me tornou uma fã incondicional, não só desta saga, mas igualmente do Romance de Época, que até à altura era um género que não lia muito. Com estes aspectos em mente e tendo em conta que Colin era o irmão que mais me cativava nos anteriores volumes, com a sua descontracção e alegria, foi com imensa curiosidade que iniciei esta leitura.

Neste volume somos apresentados a um Colin diferente daquele que nos tinha sido apresentado até então, o que para alguns leitores poderá causar alguma estranheza, mas que pessoalmente me deixou rendida, pois compreendemos que Colin é mais do que o rapaz engraçado, de sorriso travesso e brincalhão, mas que também erra, se irrita e tem crises existenciais. Quantos de nós já não nos questionámos sobre o nosso real papel na sociedade, sobre a razão de ser das nossas vidas? Nesta obra acompanhamos Colin a tentar dar uma rumo à sua vida, a tentar marcar a diferença, demarcar-se do nome Bridgerton e atingir os seus objectivos graças ao seu esforço pessoal. Deste modo, Colin ganha toda uma nova notoriedade, mostrando-nos a sua inteligência e dedicação plena, frontalidade, com uma paixão que desconhecíamos até ao momento.

Quanto a Penelope, considerei que era uma personagem bastante forte, algo que já é característico nas obras da escritora, portadora de bastante carisma, sendo simples sentir apresso pela mesma. Consegue prender-nos com a sua perspicácia, inteligência e frontalidade, escondidas por detrás da sua timidez. Apesar de ser bastante tímida e de raramente se dar a conhecer às outras pessoas, quando está junto de Collin as suas reservas parecem simplesmente desaparecer e assim consegue mostrar nestas pequenas reuniões a sua verdadeira essência, que rapidamente arrebata as pessoas que a circundam.

Quanto às personagens secundárias, temos a possibilidade de conhecer um pouco mais a família de Penelope, especialmente a sua irmã mais nova, que se tornou uma jovem mulher e que tem uma relação fantástica com a irmã. Conhecemos igualmente um pouco melhor Eloise, que sempre foi muito amiga de Penelope e que decidiu se manter solteira, apesar dos inúmeros pretendentes que a cortejaram. Pessoalmente, fiquei com algumas conjunturas quanto a esta personagem, devido ao seu mistério e momentos finais, pelo que estou curiosa por saber mais sobre a mesma. Neste volume revemos também Daphne e Simon, Kate e Anthony, tendo a possibilidade de saber em que ponto se encontram as suas vidas, tal como Lady Violet, que tenta sempre a todo o custo lutar pela felicidade dos seus filhos.

Numa escrita fluída, onde o romance, humor e erotismo são uma realidade, Julia Quinn apresenta-nos uma obra marcada por um conjunto de componentes capazes de deliciar e prender o leitor a esta história, que o leva a ansiar por futuros desenvolvimentos. Portador de personagens humanas, com qualidades e defeitos característicos, uma história imprevisível e tremendamente cativante, que sentimos que poderia efectivamente ter acontecido e a solução de um mistério repleto de especulações, a real identidade de Lady Whistledown, que causará diversos tumultos ao longo da obra.

Em suma, Julia Quinn é efectivamente uma escritora com uma capacidade de escrita e de envolvimento sublime, que veio reforçar com este volume o quanto a aprecio. Aguardo com muita expectativa o seguinte volume da saga, referente ao quinto irmão Bridgerton, Eloise.

Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

Outras obras da escritora, com opinião no blogue:

  

domingo, 16 de fevereiro de 2014

TAG "TOP 10"

No Facebook encontra-se a circular uma corrente referente ao TOP 10 de livros que nos tenham marcado e decidi respondê-la através do blogue. A ideia é formar uma lista com 10 livros, que poderão ser de ficção ou não-ficção, mas que sejam importantes para nós e deverão ser seleccionados sem se ponderar muito.

Fui nomeada para esta "TAG" pela Maria do blogue O Imaginários dos Livros, a quem agradeço por se ter lembrado de mim. :)

1 - "A Rapariga que Roubava Livros" de Markus Zusak *opinião*
2 - "Para a minha irmã" de Jodi Picoult 
3 - "A Culpa é das Estrelas" de John Green *opinião*
4 - "O Segredo da Casa de Riverton" de Kate Morton *opinião*
5 - "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón *opinião*
6 - "Mariana" de Susanna Kearsley *opinião*
7 - "Pequena Abelha" de Chris Cleave *opinião*
8 - "A Doçura da Chuva" de Deborah Smith *opinião*
9 - "Sonho Febril" de George R. R. Martin 
10 - "Duna" de Frank Herbert *opinião*

A outra parte do desafio consiste em nomear 10 pessoas, mas incito todos os os que visitarem este cantinho, se quiserem, a fazê-lo, pois é bastante interessante e não demora nada. :)

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O Despertar das Trevas


Nome: “O Despertar das Trevas”

Autora: Karen Chance

Nº de Páginas: 304

Editora: Edições Gailivro

Sinopse: “Cas­san­dra Pal­mer con­se­gue ver o futuro e comu­ni­car com espí­ri­tos, dons que a tor­nam atra­ente para os mor­tos e mortos-​vivos. Os fan­tas­mas dos mor­tos não cos­tu­mam ser peri­go­sos, ape­nas gos­tam de con­ver­sar… e muito. O mortos-​vivos já são outra con­versa. Como qual­quer rapa­riga sen­sata, Cas­sie tenta evi­tar os vam­pi­ros. Mas, quando o mafi­oso suga­dor de san­gue a quem fugira há três anos a reen­con­tra com intui­tos de vin­gança, Cas­sie é obri­gada a recor­rer ao Senado dos vam­pi­ros em busca de pro­tec­ção. Os sena­do­res dos mortos-​vivos não irão ajudá-​la sem con­tra­par­ti­das. Cas­sie terá de cola­bo­rar com um dos seus mem­bros mais pode­ro­sos, um vam­piro mes­tre peri­go­sa­mente sedu­tor. E o preço que ele exige poderá ser supe­rior ao que Cas­sie está dis­posta a pagar…”

Opinião: Karen Chance é uma escritora de fantasia urbana, nascida em Orlando, na Flórida. A escritora, que já viveu em inúmeros locais como França, Grã-Bretanha, Hong Kong e New Orleans, lançou o seu primeiro livro em 2006, que dá inicio à série Cassandra Palmer, “O Despertar das Trevas”.

Cassandra Palmer tem o dom de conseguir prever o futuro e de comunicar com fantasmas, o que a torna apetecível para os vampiros. Quando Tony, de quem havia fugido há três anos, a reencontra, Cassie vê-se obrigada a aceitar a ajuda ao Senado dos Vampiros de modo a conseguir sobreviver, contudo terá de dar algo em troca.

Confesso que inicialmente me custou um pouco habituar à escrita patente neste volume, pela utilização excessiva de gíria, contudo esse aspecto rapidamente se dissipou e a história conseguiu cativar-me. Apreciei as criaturas sobrenaturais da obra, desde vampiros, metamorfos e fantasmas, conjugadas de uma forma que nos consegue cativar e deixar desejosos de descobrir os futuros desenvolvimentos da trama. Outro aspecto que me agradou na obra, centrou-se na forma como a escritora reescreveu a história de algumas personalidades do conhecimento comum, como Jack – O Estripador e Rasputin, que conferiram um toque especial à trama.

No que se refere às personagens Cassandra mostrou ser uma rapariga forte, destemida, mas sem deixar de ser também um pouco frágil, necessitando da ajuda de outras pessoas. Detentora de alguns poderes sobrenaturais, acaba por ser desejada por certos vampiros, que tentam de tudo para se apoderar dela, o que a leva a ter de fugir e de aprender a defender-se. Relativamente aos vampiros, gostei de todos de igual modo, devido à caracterização misteriosa, perigosa e algo sensual que tinham associada.

Relativamente a aspectos negativos poderia apontar certos momentos que não são tão fluídos quanto seria desejado. Existem ao longo do livro momentos muito lentos, em que o leitor deseja saber mais e sentir-se mais cativado com a trama, por não existir cenas onde aconteça algo realmente importante, ao passo que pouco depois nos encontramos perante cenas repletas de acção. Penso sinceramente que a autora necessita de contrabalançar estas duas realidades, pois, por vezes, a leitura torna-se um pouco exasperante.

Numa escrita fluída, que recorre inicialmente, na minha opinião, excessivamente à gíria, a autora apresenta-nos uma história repleta de acção, adrenalina e cenas mais ousadas, que nos prendem e nos incitam a querer descobrir mais.

Em suma, apesar de todas as opiniões negativas que acompanhei da obra e que me deixaram à espera do pior, a verdade é que a obra me agradou, apresentando-nos inúmeras criaturas sobrenaturais, numa história onde a luta pela sobrevivência e pelo controle da própria vida são uma realidade. Aguardo com alguma curiosidade o seguinte volume da saga, “O Apelo das Sombras”.


Avaliação: 3/5 (Gostei!)

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Antes de Vos Deixar


Nome: “Antes de Vos Deixar”

Autora: Lauren Oliver

Nº de Páginas: 376

Editora: Editorial Presença

Sinopse: “Samantha Kingston tem tudo: o namorado com quem sonhava, três melhores amigas formidáveis e os privilégios que a sua popularidade lhe pode oferecer. Sexta-feira, 12 de Fevereiro, devia ter sido um dia igual a tantos outros. Nada faria suspeitar que iria ser o último… Mas então é-lhe concedida outra oportunidade. Durante uma semana, Samantha vai reviver o último dia da sua vida, tentando perceber os mistérios que envolvem a sua morte e descobrindo o valor de tudo o que está prestes a perder.”
                    
Opinião: Lauren Oliver formou-se na Universidade de Chicago e tirou um Mestrado em Artes Plásticas na Universidade de Nova Iorque. A escritora, que foi em tempos assistente editorial numa grande editora em Nova Iorque, dedica-se actualmente exclusivamente à escrita e novos projectos editoriais. “Antes de Vos Deixar” é o seu romance de estreia, que foi editado inicialmente em 2010 e traduzido pela Editorial Presença no ano seguinte.

Samantha é uma rapariga normal, popular, com um namorado e três melhores amigas que adora, contudo num dia, que tinha tudo para ser igual aos restantes, um dos que mais aguardava todos os anos, acaba por se tornar no seu pior pesado, pois será o seu último dia de vida. Contudo, ser-lhe-á fornecida uma oportunidade e durante uma semana, Sam irá reviver o seu último dia de vida. Será ela capaz de solucionar os erros cometidos e em consequência salvar a sua vida e quem sabe a de outras pessoas?

Tenho de confessar que esta obra nunca me tinha chamado a atenção, conhecia-a quase por acaso, todavia quando a adicionei à minha lista de livros por ler constatei que era uma obra com opiniões fantásticas, pelo que foi com alguma curiosidade que iniciei esta leitura e posso admitir, desde já, que não foram de forma alguma defraudadas as minhas expectativas.

Nesta obra somos presentes a diversos temas, desde o bullying, o impacto que determinados comportamentos têm sobre a pessoa que o sofre e as consequências de actos impensados; à efemeridade da vida, defendendo que se deve aproveitar cada momento como se fosse o último, que nunca devemos deixar de dizer que gostamos das pessoas e de expor os nossos reais sentimentos, pois nunca sabemos o dia de amanhã e não podemos partir do pressuposto que as pessoas sabem que gostamos delas. Defendendo igualmente que devemos sempre estimar o próximo, da mesma forma, com o mesmo respeito que gostamos de ser tratados e que a felicidade, por vezes, se encontra próxima de nós, nas pequenas coisas e em pessoas que por qualquer razão não reparamos realmente nelas, nem as sabemos apreciar verdadeiramente, embora elas estejam sempre do nosso lado. Na obra encontra-se igualmente a mensagem que nunca é tarde para se admitir um erro e para o tentar remediar, que devemos sempre medir os nossos actos e palavras, pois, por vezes, eles têm maior impacto sobre as pessoas do que pensamos quando os realizamos ou proferimos. Acrescentando que cada acto, opção e escolha definem o que somos e o nosso futuro.

Relativamente às personagens, gostei da Samantha, do modo como tenta gerir o que lhe acontece, como tenta remediar os seus erros, tentando conhecer e tocar todos os que acabou, ainda que por vezes inconscientemente, por fazer algum mal. À forma como a observamos a aprender a amar, a admitir os erros, a dar valor ao que a rodeia e a sentir com uma intensidade nunca antes sentida. Gostei igualmente de Kent, conhecido de longa data de Sam, que mostrou ser um rapaz adorável, sempre pronto a ajudar, carinhoso e atencioso, apesar de nem sempre ter a retribuição de todo o carinho que confere às pessoas. Quanto às melhores amigas de Sam, embora todos os seus erros, que as tornaram mais reais e humanas, mas que ao mesmo tempo nos mostraram, em alguns momentos, um lado negativo das mesmas, não consegui no final da obra odiá-las.

Quanto a aspectos negativos, tenho de referir que em certos momentos a narrativa se encontra demasiado parada, onde não ocorrem acontecimentos verdadeiramente importantes, existindo algumas repetições, que causam alguma saturação no leitor, embora sejam compreensíveis, tendo em conta o desenvolvimento da trama.

Numa escrita fluída e enternecedora, Lauren Oliver consegue tocar-nos directamente no coração, ora arrancando-nos sorrisos ora deixando-nos tristes e revoltados com os acontecimentos, numa narrativa real e tremendamente tocante, onde a linha entre a inocência e as trevas é muito ténue.

Em suma, “Antes de Vos Deixar” é uma história sobre recomeços, sobre agir acertadamente e remediar os nossos erros, pois um simples gesto ou palavra fazem a diferença.


Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Plano de Compras 2014 (Actualização Janeiro)


Encontrei esta ideia no blogue da Cata, Páginas Encadernadas e foi originalmente criada pelo Nuno do blogue Página a Página

Como mencionei na minha resolução de fim de ano, tenho como objectivo este ano diminuir as aquisições de livros, de modo a ler os inúmeros livros que tenho na estante e este plano tem como intuito conter essas mesmas compras.

Neste mês de Janeiro não adquiri qualquer livro, pelo que o saldo deste Plano de Compras até ao momento é bastante positivo, contando com 7 empréstimos. Veremos se Fevereiro correrá tão bem. :)

Compras: 0

Valor Gasto: 0


Livros Recebidos: 0

Valor Poupado: 0


Livros Emprestados: 7

Valor Poupado: €127.55


Poupei em 2014:
127.55