segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Mago - Aprendiz


Nome: "O Mago - Aprendiz"

Autor: Raymond E. Feist

Nº de Páginas: 406

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: "Na fronteira do Reino das Ilhas, existe uma cidade tranquila chamada Crydee. Nessa cidade, vive um rapaz órfão de nome Pug. Trabalhando nas lides do castelo que o acolheu, ele sonha com o dia em que se tornará um guerreiro valoroso ao serviço do rei. Mas o destino troca-lhe as voltas e o franzino Pug acaba por tornar-se aprendiz do misterioso Mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para todo o sempre. Subitamente a paz do reino é esmagada, sem piedade, por misteriosas criaturas que devastam cidade após cidade. Quando o mundo parece desabar a seus pés, Pug percebe que apenas ele poderá mudar o rumo dos acontecimentos, penetrar as barreiras do espaço e do tempo, e dominar os poderes de uma nova e estranha magia... Esta é uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde irá conhecer povos e culturas exóticas, aprender a amar e descobrir o verdadeiro valor da amizade. Mas, no seu caminho, terá de enfrentar tenebrosos perigos e derrotar os inimigos mais cruéis."

Opinião: “O Mago” foi editado pela primeira vez em 1982, tendo tornado Raymon E. Feist num dos mais conhecidos autores de fantasia americano. Devido ao seu tamanho considerável parte da obra foi cortada e só passado quatro anos é que foi publicada na integra em 2 volumes: “Apprentice” e “Master”, “O Mago – Aprendiz” e “O Mago – Mestre” na língua de Camões.

A trama inicia-se na cidade de Crydee com Tomas e Pug ansiosos por se tornarem em grandes guerreiros ao serviço do rei. Contudo, só Tomas consegue ser escolhido pelo mestre de armas, Pug devido à sua afinidade pelas artes mágicas é escolhido pelo Mago Kulgan para ser seu aprendiz, mas nem tudo é simples para ao nosso órfão Pug, pois algo parece travar a concretização de feitiços.
O aparecimento de um barco desconhecido leva a suspeitas que o reino poderá estar prestes a sofrer uma qualquer invasão de um mundo paralelo. Desta feita, o Duque de Crydee é enviado para avisar os responsáveis, tendo como companheiros de viagem um séquito que alberga o Mago Kulgan e os dois amigos Pug e Tomas.

Comecei este leitura com algumas expectativas. Era um livro que tinha há muito tempo na minha wishlist, pois as opiniões que havia lido eram, na sua maioria favoráveis, contudo a sua compra sempre se viu adiada por uma razão ou outra. Graças às leituras conjuntas levadas a cabo pelo Fórum da Colecção bang! vi a oportunidade perfeita para o adquirir e finalmente ler.

Considero a escrita do autor bastante cativante, pois embora não seja muito trabalhada, consegue nos estimular a querer saber sempre um pouco mais. É uma escrita que inicialmente nos faz ler devagar de modo a apreciar cada momento e que, à medida que vamos avançando na obra, nos faz ler cada vez mais rápido. Neste ponto penso que também a tradutora, Cristina Correia, merece os parabéns, pois se a escrita é fluida e cativante também a ela se deve, graças à sua excelente tradução.

Gostei das personagens, que penso estarem bem estruturadas. As que mais me disseram ao longo da trama foram Pug e Tomas, as nossas personagens principais, pela sua travessia ao longo da obra, pelo seu amadurecimento e por tudo o que parecem representar. Além destas duas personagens gostei também do Martin do Arco, o Mago Kulgan e o Padre, três personagens deveras interessantes e que conferem ainda mais magia ao livro.

Relativamente a aspectos negativos poderia mencionar os saltos temporais, pois tanto senti que a narrativa ora se desenrolava de forma demasiado rápida, aspecto que poderia ter sido atenuado se autor nos informasse antes de cada capítulo, como em certos momentos me pareceu que o autor se arrastou demasiado num acontecimento. Outro aspecto que poderia frisar seria o facto de não o achar deveras original. Sei que o livro foi editado pela primeira vez na década de 80, mas não me consigo abstrair de tudo o que já li dentro do género da fantasia.

Em suma, considero que este primeiro volume é um bom livro para passar alguns bons momentos, com uma estória interessante, personagens cativantes e um mundo onde é fácil nos embrenharmos. Como tal, fico com alguma curiosidade por saber o que se passará nos seguintes volumes, pois muito é deixado em aberto.

Avaliação: 3/5 (Gostei!)

4 comentários:

  1. Olá.

    Estória e história são dois termos correctos para descrever este género de narrativa. O primeiro embora esteja um pouco ultrapassado, continua a ser considerado como correcto. Já li alguns livros em que o termo nos é apresentado, por exemplo, "Clube Arcanum" de Thomas Wheeler, com tradução de João Henrique Pinto... Espero ter esclarecido a sua dúvida. :)

    Cumprimentos.

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  2. Olá Rita!

    Mais um livro que parece ser super interessante e como temos os gostos parecidos acredito que vou gostar deste livro. ;)

    Beijinhos
    Lit@

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    1. Olá Leila. :)

      Também penso que irias gostar da experiência. Se quiseres experimentar e se gostares, empresto-te a saga toda. :) Temos realmente gostos parecidos, portanto penso que poderás gostar, como sucedeu comigo.

      Beijinhos*

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