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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

P. S. Eu Amo-te [Opinião]

Nome: “P. S. Eu Amo-te”

Autora: Cecelia Ahern

Nº de Páginas: 380

Editora: Editorial Presença

Sinopse: “Quase todas as noites Holly e Gerry tinham a mesma discussão – qual dos dois se ia levantar da cama e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao apetecível leito? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer parte dos planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava pôr termo. Agora, ao recordar esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida sem Gerry. Simplesmente não sabia viver sem ele. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem para a deixar no mundo sozinha e sem rumo. Por isso, imaginou uma forma de perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher, incentivando-a a viver de novo. Mas como se sobrevive à perda de um grande amor? Holly ter-nos-ia respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu!”

Opinião: Cecelia Ahern nasceu a 30 de Setembro de 1981, em Dublin, Irlanda. Formada em jornalismo e multimédia pelo Griffith College Dublin, publicou em 2004, quando tinha 21 anos, o seu primeiro volume, “P. S. Eu Amo-te”, que se tornou o bestseller mais vendido na Irlanda, por 19 semanas consecutivas, no Reino Unido, EUA, Alemanha e Holanda.

Em “P.S. Eu Amo-te” Holly vê a sua vida ficar devastada quando perde o amor da sua vida, contudo algo a faz voltar à realidade e ansiar pelo futuro, um envelope do seu marido, Gerry, contendo vários envelopes no seu interior, que deverá abrir no princípio de cada mês. É graças a esta correspondência e aos seus amigos, que Holly começa a sair do seu entorpecimento e a voltar a ter vontade de viver.

Numa narrativa emotiva, que nos faz pensar sobre a possibilidade de perdermos alguém que amamos, a necessidade de refazermos a nossa vida e as formas de o alcançar, a escritora apresenta-nos uma história repleta de amor, amizade e humor, que foram, para mim os aspectos mais positivos da obra. Todavia, penso que tem alguns aspectos negativos, primeiramente penso que necessitava de um melhor aprofundamento das personagens, pois tenho de confessar que não me senti verdadeiramente ligada a elas, nem à história. A única personagem que me fez sentir pena e carinho foi Gerry, pois sentia-se que efectivamente amava a mulher, que queria o melhor para ela e que, quando partisse, não a queria deixar inteiramente sozinha, contudo considerei as outras muito superficiais e até ingénuas. Outro aspecto que não me fez apreciar plenamente a obra centrou-se no facto de a obra ser muito cliché, tanto em termos de acontecimentos, como de diálogos e personagens.

Em suma, “P.S. Eu Amo-te” foi uma obra que não me preencheu as medidas, tendo sido uma obra de simples leitura, que me permitiu passar alguns momentos na sua companhia, mas que necessitava de um melhor desenvolvimento da história e das personagens. Penso que nesta obra se percebe muito que era o primeiro livro da escritora, mas conto ler outras obras suas no futuro, até porque já li outra obra da autora, “Para Sempre, Talvez”, e apreciei a mesma.


Avaliação: 2/5 (Está Ok!)

Outras obras da escritora, com opinião no blogue:

domingo, 30 de dezembro de 2012

Para Sempre, Talvez



Nome: “Para Sempre, Talvez”

Autora: Cecelia Ahern

Nº de Páginas: 361

Editora: Editorial Presença

Sinopse: “Rosie e Alex vivem em Dublin e conhecem-se desde a escola primária. Sempre se mantiveram amigos e passaram juntos por muitas experiências desde a gravidez, ao casamento e divórcio. Um dia a distância separa-os: Alex parte com os pais para os Estados Unidos e Rosie sente-se muito sozinha. Consciente de que iria encontrar a felicidade junto de Alex, planeia ir ter com ele a Boston mas o destino força-a a manter-se na Irlanda. Uma série de mal-entendidos e azares deixa-os afastados e quando finalmente se reencontram não sabem o que fazer com a atracção que esteve sempre presente. Contado inteiramente através de correspondência escrita desde emails a cartas é um romance subtil e encantador sobre as nuances da amizade e amor.”

Opinião: Cecelia Ahern é uma escritora irlandesa, que alcançou um enorme sucesso com os seus romances e alguns contos. Pertencente durante alguns anos a uma banda, Cecelia lança aos vinte e um anos o seu primeiro romance, “P. S.- Eu Amo-te”, que se tornou o bestseller mais vendido na Irlanda, por 19 semanas, no Reino Unido, EUA, Alemanha e Holanda, tendo dado origem a um filme, com o mesmo nome, dirigido por Richard LaGravenese.

O seu romance seguinte, “Para Sempre, Talvez”, foi vencedor do CORINE Award Alemão, tendo alcançado o primeiro lugar de livros mais vendidos na Irlanda e no Reino Unido, com 17 mil cópias vendidas.

Nesta obra somos apresentados aos melhores amigos Rosie e Alex, tendo a possibilidade de acompanhar a infância de ambos, o seu desenvolvimento em jovens e adultos. Melhores amigos inseparáveis, de um dia para outro vêm-se separados, por Alex ter partir com os seus pais para os EUA. Nesse momento Rosie promete ir ter com o seu melhor amigo a Boston, contudo o destino obriga-a a permanecer na Irlanda. Será que apesar de todos os contratempos, estes amigos irão conseguir voltar a juntar-se e admitir que foram feitos um para o outro?

Escrito no formato de cartas, postais, emails e conversas de chat, numa narrativa fluída, simples, com uma pitada de humor, Cecelia Ahern aborda nesta obra temas como a amizade, o amor e a esperança por melhores dias.

Temos a possibilidade de conhecer inúmeras personagens, que nos permitem conhecer melhor Rosie e Alex, tal como o ambiente que as envolve. No que diz respeito a Rosie é impossível não sentir apresso por ela, por ser uma completa lutadora, que nunca baixa os braços embora a vida lhe pregue bastantes rasteiras. Alex é igualmente um homem de ouro, com bastante sorte no ramo profissional, ao contrário de Rosie, mas com o mesmo azar no que diz respeito ao amor. As restantes personagens são igualmente interessantes e cativantes, podendo ser mencionada a professora de ambos, de quem não gostavam quando eram pequenos, mas com quem Rosie acaba por compreender que as aparências enganam e que por debaixo da aparência autoritária, se encontra uma amiga com quem poderá sempre contar.

Nesta obra são várias as mensagens defendidas, desde a amizade, que se for alimentada poderá durar uma vida inteira e distância alguma poderá influenciá-la, desde que lutemos por isso. e que é a sustentabilidade de qualquer indivíduo, pois aconteça o que acontecer, quando se tem amigos verdadeiros, sabemos que poderemos contar sempre com eles. Que por vezes a felicidade encontra-se mesmo ao nosso lado, sem que demos conta. Defendendo também que nunca devemos deixar nada por fazer ou dizer, pois poderemos estar a perder muito mais guardando para nós o que sentimos, do que ao partilhar esses sentimentos. Por fim, é defendido que nunca se deve desistir, que devemos sempre acreditar nos nossos sonhos e lutar pelo que acreditamos, pois não há impossíveis, simplesmente objectivos mais difíceis de alcançar.

“Para sempre, talvez” é, desta forma, uma história que nos apresenta uma amizade duradoura que vence qualquer barreira e a luta por um amor aparentemente impossível. Uma boa história para passar algumas horas descontraídas, sem exigir muito do leitor.

Avaliação: 3/5 (Gostei!)