sábado, 28 de fevereiro de 2015

4º Aniversário do A Magia dos Livros!


Dá para acreditar que faz hoje quatro anos que o Magia começou? Sinceramente, para mim, parece que foi ontem que comecei este cantinho, cheia de medo do que iria encontrar e como iria ser recebida.

A experiência de ter um blogue continua a ser tremendamente enriquecedora e continuo a adorar tudo o que é inerente a este espaço, as partilhas, as sugestões, a troca de ideias de livros, sejam iguais às minhas ou não. Sem dúvida, que estes quatro anos têm sido fantásticos e agradeço-vos a todos por continuarem desse lado, pois o Magia não seria nada sem os seus seguidores, leitores e comentadores, que me dão ânimo para continuar esta jornada.

Quanto ao balanço do blogue, continua a mostrar crescimento ao longo dos anos, o que me deixa muito feliz. No momento desta publicação contamos com 170821 visualizações, com 425 seguidores no blogue, mais 103 seguidores que o ano passado, e com 603 seguidores no Facebook, mais 225 que o ano passado. Estes números são somente isso, números, mas deixam-me orgulhosa e bastante feliz. Por isso, muito obrigada! :)

Para finalizar este post, que já vai longo, gostaria de agradecer do fundo do coração por continuarem desse lado e por me acompanharem aqui neste cantinho que acredito ser de todos nós e espero que para o ano possamos estar aqui todos a comemorar esta data tão especial.


Beijinhos e obrigada por tudo!

Frases Mágicas (66)


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

TAG “Confissões de um Bibliófilo” [TAG à Quinta]


A TAG "Confissões de um Bibliófilo" foi criada pelo canal de youtube KarmaKayla, mas vi-o inicialmente no canal Distrações Diárias.

Perguntas:
1. Qual é o género de literatura que você se mantém longe?
Não tenho nada contra, de todo, mas livros de auto-ajuda não me chamam muito à atenção. Tenho inclusivé um na minha estante por ler, que a minha mãe comprou para ela e acabou por me oferecer o mesmo sem o ler.

2. Qual é o livro que você tem na estante e tem vergonha de não ter lido?

Se calhar “Os Maias” de Eça de Queirós porque é um livro intemporal e deveria ter sido lido na escola, mas na altura ainda não lia por prazer e acabei por nunca o fazer.

3. Qual é o seu pior hábito enquanto leitor(a)?

Acho que o meu pior hábito é mesmo ter a mania de saltar páginas quando o livro me está a cativar, mas parece que a obra não desenvolve nada. Acabo sempre por voltar ao ponto onde fiquei e ler a partir daí, mas é um hábito muito mau e há uns anos tinha o hábito de ler a última página do livro. :P

4. Você costuma ler a sinopse antes de ler o livro?
Como já referi aqui no blogue, numa opinião, cada vez mais leio menos sinopses porque muitas vezes as mesmas são demasiado auto explicativas, o que estraga , de certo modo, a leitura. Se for um livro de uma saga ou se me for sugerido por alguém que tenha os gostos parecidos com os meus, evito mesmo ler.

5. Qual é o livro mais caro da sua estante?


“O Duna” de Frank Herbert que custou, se não me engano, 21 euros. De resto compro sempre os livros em promoção.

6. Você compra livros usados/sebos (alfarrabistas)?
Tenho vários livros usados e tenho dois de alfarrabistas. Sinceramente só não compro mais em alfarrabistas por não conhecer nenhum perto de mim, pois compensa bastante.

7. Qual é a sua livraria (física) preferida?
Sinceramente praticamente nunca compro em livrarias físicas, é mesmo muito raro, mas gosto muito da Bertrand do Chiado. Sempre que vou ao Chiado dou lá um salto.

8. Qual é a sua livraria online preferida?
A Fnac e a Presença, pelas campanhas. A Fnac devido às promoções que faz de livros a metade do preço, mas especialmente pelos livros de oferta, que quando compramos um livro oferecem outro. A Presença devido a ter diversas vezes livros em promoção e pelas campanhas fantásticas que faz de incentivo à leitura, a custo praticamente nulo para o leitor.

9. Você tem um orçamento (mensal) para comprar livros?
Não tenho um orçamento para livros, mas tenho tentado comprar menos, como sabem, porque tenho mesmo muitos livros por ler e cada vez mais penso que não faz sentido comprar mais livros quando tenho mais de 130 livros por ler. Recentemente vi um vídeo de uma booktuber que defendia que por vezes nós passamos muitas vezes de leitores para consumistas, acabando por ter muito mais livros do que conseguimos ler num ano ou dois e efectivamente isso sucede comigo. Tendo em conta esse facto, estou a tentar cada vez mais conter-me e só comprar novos livros se realmente quiser muito ler o livro num futuro próximo, pois no passado eu comprava quando os livros estavam em promoção, muitas das vezes sem conhecer sequer bem o autor e o livro.

10. Quem você "tagueia"?
Desta vez não irei mencionar ninguém, mas incito todos, que quiserem responder a fazê-lo, pois adoraria saber as respostas de todos vocês. 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

"Jardim de Alfazema" de Jude Deveraux [Opinião]


Nome: “Jardim de Alfazema”

Autora: Jude Deveraux

Nº de Páginas: 354

Editora: Quinta Essência

Sinopse: “Jocelyne Minton é uma mulher dividida entre dois mundos. A mãe estudou em colégios particulares e frequentava as melhores salas de chá, mas acabou por casar com o biscateiro local.
Joce tinha apenas cinco anos quando a mãe morreu e, quando o pai volta a casar, a criança sente-se mais só do que nunca - até que conhece Edilean Harcourt que, apesar de já não ser uma jovem, compreende Joce melhor que ninguém.
Quando Miss Edi morre, deixa à amiga todos os seus bens, incluindo uma histórica mansão do século XVIII e uma carta com pistas para a jovem decifrar um mistério que remonta a 1941. Na carta, Miss Edi também revela que encontrou o homem perfeito para Joce, um jovem advogado. Joce fica chocada ao saber que a mansão e o futuro amor da sua vida se encontram em Edilean, de que nunca ouvira falar. Curiosa perante esta reviravolta do destino, Joce muda-se para a pequena cidade , decidida a dar um novo rumo à sua vida.
Em Edilean, todos conhecem a história da jovem e já delinearam o seu futuro, incluindo o homem com quem se deverá casar. Acontece, porém, que Joce tem as suas próprias ideias acerca do homem que terá de conquistar o seu coração e o que fazer aos segredos que ninguém quer ver divulgados. Mas, quando estes lhe revelam parte da sua história, o certo é que a vida parece ganhar uma nova cor…
Em Jardim de Alfazema, Jude Deveraux retrata as paixões, as intrigas e os segredos de uma pequena cidade e dá início a uma extraordinária série centrada em Edilean”

Opinião: Jude Gilliam nasceu a 20 de Setembro de 1947, em Fairdale, Kentucky, EUA. Licenciada em Arte pela Universidade de Murray, foi professora durante alguns anos, acabando por se dedicar exclusivamente à escrita. Com o pseudónimo de Jude Deveraux já conta com mais de 30 romances publicados, que constaram na lista dos livros mais vendidos do New York Times, tendo inclusive vendido mais de 50 milhões de exemplares em todo o mundo.

“Jardim de Alfazema”, que dá início à série Edilean, que conta até ao momento com 9 volumes, foi editado inicialmente em 2009 e traduzido na língua de Camões no ano seguinte pela Quinta Essência.

Jocelyne Minton perdeu a sua mãe quando tinha 5 anos e quando o pai voltou a casar, viu-se inserida num núcleo, que sentia que não lhe pertencia e que ninguém a compreendia. Contudo, tudo muda quando conhece Edilean Harcourt, tornando-se inseparáveis. Quando Miss Edi falece, Joce é a destinatária de todos os seus bens, constando dos mesmos uma mansão do século XVIII e um passado repleto de segredos. Com o testamento, é deixado igualmente a Joce uma carta, onde Miss Edi admite ter encontrado o par ideal para a sua amiga e assim a jovem parte para o desconhecido, à procura de respostas da vida da sua velha amiga e quem sabe de um possível amor.

Esta obra marcou a minha estreia com a escritora, contudo há bastante tempo que já me suscitava interesse, devido à aceitação fantástica que teve pelos leitores portugueses e confesso que fiquei agradavelmente surpreendida. Apreciei a forma como a narrativa nos consegue prender, não só porque desejamos saber mais sobre como irá Joce adaptar-se a uma nova realidade, numa pequena cidade que não conhece, mas também relativamente às escolhas que irá tomar no que se refere à mansão e também no que concerne ao seu coração. Tendo sido igualmente prazeroso desenrolar o mistério em volta de Miss Edi, da sua história de vida e paixões perdidas no tempo, que adorei conhecer e que adoraria ter visto mais desenvolvidas.

Relativamente às personagens, apreciei Joce, considerei que ela conferiu jovialidade à história e tornou a obra bastante engraçada. Embora, por vezes achasse que ela era um pouco desbocada e comunicasse demasiado à vontade com pessoas mais velhas que ela, o que, por vezes, me pareceu estranho. Quanto a Luke foi a minha personagem masculina preferida, pela forma descontraída como sempre comunicou com Joce e a sua despretensão, tendo-me agradado sinceramente mais do que Ramsey, primo do mesmo, que me parecia menos verdadeiro.

Quanto às restantes personagens secundárias, gostei de Sara, da sua simplicidade e pela forma como se relaciona de modo tão natural com Joce, quase como se conhecessem desde sempre, mas sem ser um desenvolvimento forçado, e de Tess, porque apesar de tudo o que pensam e idealizam dela, por ela ser diferente e independente, no fundo é uma caixinha de surpresas e bastante carismática.

Numa escrita simples, conjugando na perfeição o presente e o passado, Jude Deveraux apresenta-nos uma história que conjuga mistério, aventura, romance e algum humor, que me prenderam. Tendo sido o aspecto mais positivo da obra os flashbacks da vida de Miss Edi, que conferiram à obra um toque muito especial.


Avaliação: 3/5 (Gostei!)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

"O Pijama da Gata" de Pat R [Divulgação]

Patrícia Ribeiro nasceu em Évora, onde viveu até aos 18 anos, até se mudar para Lisboa, onde reside actualmente. Apaixonada pela música, cinema, fotografia e literatura, começou a escrever desde muito cedo, tendo completado o seu primeiro trabalho com 12 anos. Desde esse momento que tem escrito argumentos, romances, poesia e contos, sendo que a sua primeira publicação foi editada em 2014, "Inércia", ano em que decidiu dedicar-se exclusivamente à escrita. O seu segundo volume, "O Pijama da Gata", encontra-se disponível desde o dia 16 de Fevereiro na Fyodor Books e na Livraria Ler Devagar, em Lisboa.

 

Nome: "O Pijama da Gata"

Autora: Pat R

Nº de Páginas: 249

Sinopse: "O Pijama da Gata segue o encontro de Jonah e Crystal Philips num ambiente nostálgico da Jazz Age. Os dois conhecem-se em Paris, quando Jonah decide ver a peça Cat’s Pajamas, protagonizada pela magnífica atriz. De volta a Nova Iorque e deslumbrado com a sua beleza, desenvolve um desejo obsessivo, que rapidamente o começa a assombrar. A expectativa e a apreciação por um futuro idealizado que nenhum deles realmente prevê, consome-os no seu presente. A atração instintiva dos dois, conduze-os a um quarto de motel que começa a adquirir as características visuais da sua paixão, marcada por uma sensação de efemeridade, que se vai arruinando progressivamente até ao declínio final."

Mais informações: No site da escritora e/ ou na sua Página do Facebook.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

TAG "Carnaval em Livros" [TAG à Quinta]


Esta TAG referente ao Carnaval foi criada pelo Canal Literário da Karen, Viajando na Estante, e vi-o inicialmente no canal da Nathalia Cardoso.

Perguntas da TAG:

Confete e serpentina: Um livro que te deixou alegre, ou que te fez rir.



Para esta categoria escolho "Quando sopr@ o vento norte" de Daniel Glattauer, por ser deveras engraçado e que nos deixa a pensar no mesmo muito depois de o termos terminado.

Bloco literário: uma série que todos os volumes foram bons.

  
 

Tenho algumas sagas começadas, que gosto muito, mas que tenha terminado A Saga do Assassino de Robin Hobb.

Sambódromo: o melhor livro do seu género preferido.

 

Um dos meus géneros preferidos é o Romance de Época e dois dos meus livros preferidos são “O Segredo da Casa de Riverton” de Kate Morton e “Mariana” de Susanna Kearsley.

Trio elétrico: um livro tão bom que te fez virar a noite lendo.


Um bom exemplo disso foi “Antes de Adormecer” de S. J. Watson, que li durante a noite e madrugada toda para o terminar. :P

Frevo literário: o melhor livro que você leu nos últimos tempos.



Vocês já estão fartos de me ouvir falar do livro :P, mas o último que adorei foi “Viver Depois de Ti” de Jojo Moyes.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

"Sob o Olhar do Amor" de Janine Boissard [Opinião]


Nome: “Sob o Olhar do Amor”

Autora: Janine Boissard

Nº de Páginas: 240

Editora: Quidnovi

Sinopse: “Se ela fosse bonita… Se ele não fosse cego…
Mas Laura não é bonita e Claudio é cego. Ele é uma celebridade, ela é a sua guia. E, sem qualquer esperança, Laura vai apaixonar-se pelo grande tenor admirado no mundo inteiro. Porque a voz dele, entre desespero e cinismo, canta-lhe a beleza de um mundo que ele já não consegue ver, porque só ela consegue adivinhá-lo, porque ela o ama com o único verdadeiro amor: aquele que não espera nada em troca.
Uma noite, sem pensar, ele promete-lhe a lua, mas ela é que quer oferecer-lha: convencê-lo a submeter-se a uma operação que sempre recusou fazer e que tem cinquenta por cento de hipóteses de lhe devolver a visão e um grande sonho - interpretar no palco o papel de Alfredo, na ópera La Traviata.
Com a plena certeza de que no dia em que puder olhá-la Cláudio deixará de precisar dela, Laura está pronta para sacrificar o seu amor, por amor. Mas irá Cláudio aceitar essa decisão? Uma grande e bela história de amor escrita por Janine Boissard, uma das romancistas francesas mais apreciadas pelo grande público.”

Opinião: Janine Boissard nasceu em Paris, onde também se formou. A sua primeira obra, “Driss”, foi publicada quando Janine tinha 22 anos e em 1996 publicou “Une Femme en Blanc”, que levou ao surgimento de uma série televisiva de 6 episódios. Janine tem cerca de 30 livros publicados, sendo também cenarista, guionista e argumentista para a televisão.

“Sob o Olhar do Amor” foi publicado inicialmente em 2003 e traduzido para português em 2010. Claudio é um cantor lírico, que devido a um acidente ficou cego, o que mudou para sempre os seus sonhos e o tornou intransigente, querendo que todos os que o circundam façam o que ele deseja. Laura é, por sua vez, uma rapariga normal, que tem problemas de auto-estima, uma vez que sempre foi comparada à sua irmã, que era considerada mais bonita. A vida de ambos cruza-se quando Laura, que é uma agente de cantores, é contratada para substituir a antiga agente de Claudio e tornam-se inseparáveis. O que começou como um simples trabalho, acaba por se desenrolar em algo mais, mas Laura sente que uma relação entre ambos nunca seria possível.

Confesso que nunca tinha ouvido falar desta obra, tendo sido uma compra por impulso, por se encontrar a um preço tentador e por a sinopse me ter levado a crer que se tratava de um romance levezinho, óptimo para descontrair, sem exigir muito do leito. Contudo, posso avançar desde já que não foi uma obra me preencheu as medidas.

Começo desde já por referir que considero a sinopse que a obra contém quase um resumo da obra, acho que refere basicamente a história toda, o que torna a obra previsível. Este aspecto, de as sinopses nem sempre serem muito bem conseguidas, tem-me levado cada vez mais a optar por não ler as sinopses, quando me é sugerido um livro de um género que gosto, porque muitas das vezes elas são efectivamente demasiado auto-explicativas, o que invariavelmente estraga a leitura.

Outro aspecto que não apreciei muito na obra centrou-se na forma como Laura se apaixona instantaneamente por Claudio. Como já mencionei por diversas vezes, não acredito em amores à primeira vista e não gosto realmente de obras em que tal sucede, pois acredito que para se amar alguém, é preciso existir uma história em comum, um conhecimento da outra pessoa, para que possa surgir amor entre ambos e neste caso Laura apaixona-se de forma completamente abrupta e já se encontrava disposta a fazer tudo por Claudio. Esta jura de amor de Laura torna-se ainda mais estranha, se tivermos em conta, que ela nunca teve relações muito duradouras porque tinha medo se entregar a outra pessoa, por isso foi efectivamente um aspecto que deveria ter sido mais desenvolvido, no que concerne ao romance e à relação entre as personagens.

Outro ponto negativo que encontrei na obra refere-se à mudança constante de narrativa entre a 3ª e a 1ª pessoa, quando o capítulo tem como foco a personagem principal feminina. Não sei se este aspecto é gralha da tradução ou se efectivamente o original se encontra escrito assim, mas torna-se estranho ler um livro com estas mudanças e quebra um pouco a leitura. E, como últimos aspectos negativos, poderia ressalvar a revisão, que na minha opinião precisa de ser aprimorada e o final da obra, que considerei que terminou de forma abrupta e que ficavam algumas questões sem resposta.

Relativamente às personagens, sinceramente considerei a história cliché e mesmo a idealização das personagens, não sendo em nada diferente de inúmeros romances que já tivemos oportunidade de ler. Confesso inclusive que, por vezes, achei as personagens pouco reais e que lhes faltava espontaneidade nas suas acções.

Numa escrita fluída, onde as descrições são o ponto forte da obra e é de ressalvar o destaque conferido à música, à opera e ao livro “A Dama das Camélias”, Janine Boissard apresenta-nos deste modo uma obra com uma história cliché, onde o amor parece surgir de forma abrupta e onde são vários os aspectos que precisavam de ser melhorados.

Em suma, “Sob o olhar do Amor” foi uma obra que não me agradou muito, mas que penso que poderia ser muito melhor, se a relação entre as personagens tivesse sido melhor gerida e mais desenvolvida, se as personagens tivessem sido idealizadas e consolidadas de forma mais real e concisa, pois penso que a autora tem uma boa escrita e descrições bem conseguidas.


Avaliação: 1.5/5 (Não Gostei!)

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

"Últimos Ritos" de Hannah Kent [Divulgação - Saída de Emergência]

Nome: "Últimos Ritos"

Autora: Hannah Kent

Nº de Páginas: 320

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: "Uma magnífica estreia literária baseada e inspirada numa história real: os últimos dias de uma jovem acusada de homicídio na Islândia em 1829. 

Na agreste paisagem islandesa, Hannah Kent traz à luz dos nossos dias a história de Agnes que, acusada do brutal assassínio do seu anterior amo, é enviada para uma quinta isolada enquanto aguarda a sua hora final. Apavorados com a perspetiva de virem a albergar uma assassina, a família que a acolhe evita Agnes nas primeiras abordagens. Apenas Tóti, um padre designado para acompanhar Agnes nesta última caminhada e ser o seu guardião espiritual, procura compreendê-la. Mas assim que a data da morte de Agnes se avizinha, a mulher e filhas do lavrador descobrem que há uma segunda versão para a história brutal que ouviram. Fascinante e lírica, "Útimos Ritos" evoca uma existência dramática num tempo e espaço distantes, dirigindo-nos a enigmática pergunta: como pode uma mulher suportar a mágoa e a injustiça quando a sua vida depende das histórias contadas pelos outros?"


Data de lançamento: 18/02/2015

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Frases Mágicas (64)

“Just because love don't look the way you think it should, don't mean you don't have it.”


Leslye Walton, The Strange and Beautiful Sorrows of Ava Lavender

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Liebster Award [TAG à Quinta]



A TAG Liebster Award foi criada com o intuito de dar a conhecer novos blogues e fui nomeada pela Joana Teixeira do blogue Nightingale Sings para responder à mesma. Esta TAG consiste em 6 passos:

1. Escrever 11 factos sobre ti próprio.
2. Responder às perguntas que te colocaram.
3. Nomear 11 blogs com menos de 200 seguidores.
4. Fazer 11 perguntas a esses blogs nomeados.
5. Colocar a foto da Tag Liebster Award no post.
6. Enviar o link do post a quem te nomeou.

1 - 11 Factos sobre mim: 
  1. Adoro música e considero-me bastante ecléctica.
  2. Na literatura também leio diversos géneros, mas os géneros que mais leio são, sem dúvida, Fantástico e Romance de Época.
  3. Nunca li biografias, nem livros de auto-ajuda, mas tenho algumas biografias de baixo de olho.
  4. Tenho um péssimo hábito de saltar páginas, quando o livro me está a deixar curiosa e parece que nada acontece, mas claro que depois volto atrás e leio a partir do ponto de onde fiquei. É só para espicaçar a curiosidade. :P
  5. No carácter mais pessoal, sou perseverante e teimosa, mas ao mesmo tempo sei em que batalhas devo entrar ou não, se é que me faço entender.
  6. Sou também muito indecisa. Fico imenso tempo a pensar que decisão tomar sobre alguns aspectos, o que nem sempre é muito positivo.
  7. Contudo, por outro lado, sou daquele género de pessoas que, por vezes, tira conclusões precipitadas dos acontecimentos. O que é um grande defeito, tenho noção disso, e tenho tentado mudar esse aspecto.
  8. Gostava muito de um dia fazer voluntariado, com crianças e/ou com idosos.
  9. Quando estou nervosa, por muito estranho que pareça, tenho tendência a rir-me. :P
  10. Não gosto muito de falar em público e fico sempre muito nervosa.
  11. Tenho a tendência de comentar filmes e telenovelas quando as vejo com alguém. Eu sei que é um hábito muito mau, mas apanhei esta mania com a minha avó. :P


2 - Perguntas colocadas pela Joana:

1. Como surgiu o teu blog? Qual a ideia que o gerou?
O blogue surgiu por sugestão do Fiacha do blogue As Leituras do Fiacha. No ano anterior à criação do blogue, eu costumava escrever pequenas opiniões no Fórum Bang! da editora Saída de Emergência e ele incitou-me a começar um blogue, pois achava que eu tinha potencial para criar este espaço de partilha. Embora com receio de não ter o necessário para começar um espaço literário, acabei por embarcar nesta experiência, e não me arrependo de forma alguma.

2. Diz um post que adoraste ter feito e porquê.
Gostei muito de ter feito os 45 Dias de Desafios Literários e um dia conto voltar a fazer aqui no blogue, porque além de ter sido um desafio muito dinâmico, em que todos os dias tinha de postar uma nova categoria, foi também muito engraçado pensar no que atribuir em cada dia.

3. Há quanto tempo existe o blog?
Vai fazer, dia 28 de Fevereiro, 4 anos.

4. Tens algum objectivo para 2015?
Em termos literários, tenho o objectivo de ler 25 livros. Pode parecer pouco e eu mesma tenho pena de ser um número pequeno, pois tenho imensos livros por ler, mas infelizmente tenho vindo a diminuir muito as minhas leituras nos últimos meses, pelo que prefiro ser menos ambiciosa que em anos anteriores.

5. Qual foi o último concerto que assististe?
Acho que foi um do Edward Maya na Semana Académica de Lisboa, há dois anos, se calhar.

6. Fala de um filme que te tocou bastante e porquê.
O último que vi e que gostei muito foi “A Culpa é das Estrelas”. Achei a adaptação muito fidedigna e apreciei bastante.

7. Qual o livro que mais gostaste de ler até agora?
Pedir a um amante de livros que escolha somente um livro, é difícil. :P Contudo, embora tenha vários que adorei, irei escolher “A Sombra do Vento” de Carlos Ruiz Zafón.

8. Se pudesses entrevistar alguém (para o blog ou relacionado com ele), quem seria?
Os meus escritores preferidos, sem dúvida, mas para começar a minha adorada Jodi Picoult.

9. Se pudesses conviver com um famoso (vivo ou morto) por um dia, quem seria e porquê?
Adoraria conhecer Mahatma Gandhi. Pela sua história de vida e pelas mensagens que nos deixou, penso que seria uma boa escolha.

10. Um sítio onde gostavas de viver (pode ser um sítio onde já viveste)
Viver não digo, mas não me importava de passar alguns meses em Roma ou Londres.

11. Qual é o teu maior sonho? 
Por muito cliché que seja, ser feliz, em todos os aspectos da vida, e que todos os que me rodeiam também o sejam.

3 – Nomear 11 blogues:



Relativamente às perguntas coloco as mesmas que a Joana me colocou *batota*:

1. Como surgiu o teu blog? Qual a ideia que o gerou?
2. Diz um post que adoraste ter feito e porquê.
3. Há quanto tempo existe o blog?
4. Tens algum objectivo para 2015?
5. Qual foi o último concerto que assististe?
6. Fala de um filme que te tocou bastante e porquê.
7. Qual o livro que mais gostaste de ler até agora?
8. Se pudesses entrevistar alguém (para o blog ou relacionado com ele), quem seria?
9. Se pudesses conviver com um famoso (vivo ou morto) por um dia, quem seria e porquê?
10. Um sítio onde gostavas de viver (pode ser um sítio onde já viveste)
11. Qual é o teu maior sonho? 

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

"Ligeiramente Perverso" de Mary Balogh [Opinião]



Nome: “Ligeiramente Perverso” (Bedwyn Saga #2)

Autora: Mary Balogh

Nº de Páginas: 368

Editora: Edições ASA

Sinopse: “A família Bedwyn está de volta. Estes seis irmãos e irmãs são capazes de tudo para concretizarem os seus sonhos… até de mandar às urtigas as normas rígidas da alta sociedade britânica, na qual continuam a fazer os possíveis por não ferir demasiado os sentimentos alheios.

É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?”

Opinião: Mary Balogh nasceu no Reino Unido, em 1944 e após se formar na universidade tornou-se professora de Inglês. A sua primeira obra foi publicada em 1985 e desde esse momento nunca mais parou de escrever, sendo actualmente autora de mais de 70 livros e 30 novelas. Em 1988, a autora decidiu deixar a carreira do ensino depois de 20 anos a exercer, para se dedicar exclusivamente ao seu sonho de ser escritora. Além da escrita, Mary é também apaixonada pela leitura, música e tricô.

“Ligeiramente Perverso”, segundo volume da saga Bedwyn, apresenta-nos Judith Law que se encontra numa viagem para casa de uma tia rica, onde será dama de companhia, quando a carruagem onde viaja é derrubada. Ao observar a situação aparatosa, Lord Rannulf Bedwyn, promete-lhes ir à procura ajuda e encanta-se por Judith, a quem propõe que o acompanhe até à próxima estalagem, onde pedirá ajuda para os restantes passageiros. Judith sabendo que lhe espera um futuro sem grandes desenvolvimentos na casa da tia decide aceitar a proposta do estranho, acabando inclusive por decidir ter a sua primeira e única noite de amor com ele, pois acredita que nunca mais o verá. Contudo, o destino tem outros planos para ambos e acabarão por se reencontrar, num ambiente onde nem tudo o que parece é.

Da escritora já tive a oportunidade ler “Uma Noite de Amor”, prequela desta saga, e o primeiro volume da mesma “Ligeiramente Casados”, e em ambos os livros a autora prendeu-me com a sua escrita e personagens, todavia existia sempre um ponto que degustava, a forma abrupta como a relação amorosa entre as personagens se desenrolava. Neste volume, por outro lado, embora se envolvam carnalmente muito cedo, é possível observar a forma como se conhecem e criam laços entre si de forma gradual, o que foi, sem dúvida, uma melhoria e aspecto positivo a referenciar.

Relativamente às personagens, foi muito fácil sentir apresso por Judith, por ser uma rapariga que vê reprimidos os seus sonhos e de certa forma a possibilidade de ter uma vida própria. Judith é também uma jovem que sempre se considerou feia, devido aos comentários alheios, mas que com o desenrolar da trama acaba por observar a sua verdadeira beleza. Portadora de uma personalidade forte, destemida, sem receio de defender o que acredita e tentando sempre querer solucionar os seus próprios problemas, não deixando que ninguém o faça por ela, Judith é igualmente detentora de um dom para a representação admirável. 

No que se refere a Rannulf tem as características que identifico como sendo características dos Bedwyn, um enorme sentido de lealdade, de necessidade de fazer o que considera ser o mais acertado e de força, mas também de alguma arrogância, que esconde os seus reais sentimentos. Por todos estes aspectos foi igualmente uma personagem carismática, com defeitos e qualidades, que invariavelmente nos toca.

Relativamente aos restantes personagens, poderia mencionar Wulf, duque de Bewcastle, irmão de Rannulf, por conter uma fachada fria e arrogante, mas por na verdade se preocupar bastante com a família e tentar ao máximo ajudar a mesma, tanto a resolver problemas, como a alcançar a felicidade. Devido a esta sua forma de ser, estou deveras curiosa com o livro referente ao mesmo. 

No que concerne aos restantes irmãos, apreciei especialmente Freyja e Alleyne. A primeira por ser maria-rapaz, perspicaz, respondona e dona do seu nariz e a segunda pela sua personalidade engraçada, que me fez lembrar, confesso, um pouco o Collin da Saga Bridgertons da Julia Quinn.

Numa escrita fluída, cativante e detentora de descrições deliciosas, Mary Balogh apresenta-nos novamente duas personagens de mundos muito diferentes, Lord Rannulf, irmão de um duque, e Judith vinda de uma família na miséria, numa trama que mistura amor, acção, suspense, conseguindo no processo arrancar-nos alguns sorrisos ora de deleite pelas cenas apresentadas ou pela vivacidade e humor de algumas das personagens.

Em suma, “Ligeiramente Perverso” mostrou ser uma obra bastante agradável e carismática, pelo que aguardo com alguma curiosidade o seguinte volume, “Ligeiramente Escandalosa”, que foi lançado em Novembro do ano passado em Portugal pela Edições ASA.


Avaliação: 3.5/5 (Gostei!)

Outras obras da escritora, com opinião no blogue:

     

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Frases Mágicas (63)




“É mais duro ver o outro sofrer do que suportarmos nós o sofrimento.”

Jacqueline Carey, Avatar de Kushiel

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Plano de Compras 2015 #Janeiro


O primeiro balanço do Plano de Compras de 2015, que foi originalmente criado pelo Nuno do blogue Página a Página, como puderam reparar pelas compras do mês de Janeiro, foi bastante positiva, contando com uma oferta e pela aquisição de um livro com um preço muito tentador. 

Compras: 1
Valor Gasto: 2,00

Livros Recebidos: 1
Valor Poupado: €18,00

Livros Emprestados: 0
Valor Poupado: €0

Poupei em 2015=€16,00

E vocês estão em contenção de compras? Em caso afirmativo, como está a correr?

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Aquisições de Janeiro

 

Boa tarde a todos. :)

Hoje venho partilhar convosco as minhas aquisições do passado mês de Janeiro, que contou somente com uma aquisição e uma oferta. A obra que adquiri foi "Sob o Olhar do Amor" de Janine Boissard, que encontrei no Continente com um desconto de 75%, tendo sido adquirido por somente 2 euros e foi-me oferecido pelo autor Bruno Franco, através da Chiado Editora, o seu mais recente volume, "Contagem Decrescente".

Das obras em questão, "Sob o Olhar do Amor" foi a minha primeira leitura do ano e mostrou ser uma leitura agradável, sem contudo ser inesquecível. O "Contagem Decrescente" será a minha próxima leitura.

Curiosos com algum destes livros? Quais foram as vossas aquisições de Janeiro?

Beijinhos e boas leituras*

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

"Contagem Decrescente" de Bruno Franco [Divulgação]

Bruno Franco nasceu no Seixal, em 1990. Apaixonado pela leitura, escrita e pelo desporto, Bruno é licenciado em Radioterapia, profissão que exerce no IPO de Lisboa. 

Depois de ter começado a escrever aos 14 anos, o autor lançou o seu primeiro volume em 2010, "O Novo Membro", através da Corpos Editora e a sua mais recente obra, "Contagem Decrescente" em Outubro de 2014 pela Chiado Editora.


Sinopse: "31 de Dezembro. Passagem de ano.
Rodrigo Tavares, um proeminente detective da Polícia Judiciária, encontra-se em Almada para assistir ao espectáculo pirotécnico quando recebe um telefonema que muda a sua vida por completo, levando-o a perceber que tinha chegado o momento que tanto temera: a concretização de uma ameaça homicida proferida pelo assassino que mais lhe custara capturar no passado.

Rodrigo tem até dia 15 de Janeiro para deter o assassino, ou as consequências serão devastadoras. E não apenas para si.

Quando o detective observa a forma excruciante e desumana como a primeira vítima fora assassinada, percebe a importância e a seriedade do que está a acontecer, e é então que começa a corrida contra o tempo.
O que começa por ser uma caça ao homem transforma-se rapidamente em algo muito maior e aterrorizador. 
Ao mergulhar num mundo de trevas e muitas dúvidas, medo e desespero, Rodrigo receia o futuro como nunca antes o fizera."

Para mais informações podem consultar o blogue do escritor ou a página do Facebook relativa à obra "O Novo Membro".