sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço 2011!

2011 foi um ano bastante positivo em termos de leituras, tendo-me proporcionado conhecer novos autores e, na sua maioria, óptimas surpresas, tendo também aumentado o número de livros lidos, comparativamente com o ano passado.

2011 foi também o ano em que criei este pequeno espaço, que só me tem trazido alegrias e permitido conhecer pessoas fantásticas, a quem devo grande parte do crescimento deste meu cantinho. Tem sido um prazer enorme poder partilhar o que tenho sentido com cada livro e poder “ouvir” o que outros leitores consideram do mesmo. Sendo das coisas que mais prazer me dá, essa troca de ideias. :) Este canto também me permitiu ler mais e com maior dedicação. Tendo sido, sem dúvida, uma grande aposta e que só tenho de agradecer a quem insistiu comigo para que o fizesse.

Quanto a números: Tinha lido o ano passado 39 livros e colocado como fasquia os 50 para este, o que infelizmente não consegui alcançar, ficando-me pelos 45 e uma BD. Destes 46, seis foram emprestados, o que significa que estou a conseguir ler mais da biblioteca pessoal, o que é muito bom, pois nos últimos dois anos tem crescido bastante e não consigo ler o suficiente para compensar as compras.

Os 10 melhores livros este ano foram:
 A Rapariga que Roubava Livros” de Markus Zusak (Editorial Presença);
A Sombra do Vento” de Carlos Ruiz Zafón (1001 Mundos);
 “Os Homens que Odeiam as Mulheres” de Stieg Larsson (Oceanos);
A Corte dos Traidores” de Robin Hobb (Saída de Emergência);
Antes de Adormecer” de S. J. Watson (Civilização Editora);
Duna” de Frank Herbert (Saída de Emergência);
 O Nome do Vento” de Patrick Rothfuss (1001 Mundos);
 O Punhal de Soberano” de Robin Hobb (Saída de Emergência);
A Marca de Kushiel” de Jacqueline Carey (Saída de Emergência);
A Eleita de Kushiel” de Jacqueline Carey (Saída de Emergência).

Quanto a piores livros, poderia mencionar “O Fim da Inocência” de Francisco Salgueiro e o “Sangue Felino” de Charlaine Harris, não por ele ser mau, mas porque não superou as expectativas que possuía.

Os Autores Revelação foram vários: Markus Zusak, que é um escritor soberbo, que tem tudo para vingar e que mal vejo a hora de serem editados mais livros dele na nossa língua. Carlos Ruiz Zafón com a sua escrita sublime e descrições que nos deixam estarrecidos. Stieg Larsson, por ter sido um escritor que nos sabe cativar e embrenhar nas suas estórias. S. J. Watson que é um autor muito promissor e que me prendeu bastante com a sua obra. Patrick Rothfuss e Robin Hobb que sabem criar personagens deveras interessantes e tremendamente humanas. Frank Herbert, que me lançou de forma mais plena no mundo da FC e que me deixou estarrecida com as suas descrições e originalidade. Jacqueline Carey e Patricia Briggs também poderiam ser mencionadas pela sua escrita envolvente e mundos interessantes. Sendo que os que mais me marcaram foram Markus Zusak, Carlos Ruiz Zafón e Robin Hobb. :)

Neste ano li uma maior percentagem de livros do género Fantástico (20), o que era expectável, pois é um dos meus géneros literários preferidos; tendo lido dois Clássicos, dois Terror e quatro FC, a minha estreia nos géneros e que se mostraram bastante interessantes.

Faço, desta forma, um balanço positivo deste ano. Consegui ler mais sete livros do que sucedeu o ano passado, o que é uma pequena vitória, ainda para mais com a faculdade; conheci autores fantásticos e ainda consegui conhecer géneros que desconhecia ou que conhecia pouco, como é o exemplo do Policial e Romance Histórico.


Para 2012 tenho como objectivo aumentar o número de livros lidos; conseguir diversificar mais as minhas leituras, tentando ler mais livros fora da “minha área de conforto” e conhecer mais autores.

Desejo a todos um óptimo ano, repleto de coisas boas. Espero que o melhor de 2011, seja o pior de 2012 e que tudo corra como pretendam. Desejo ainda que consigam alcançar os vossos objectivos e que seja um ano cheio de boas leituras. Beijinhos. :)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Aquisições de Dezembro



As aquisições deste mês foram realizadas através de uma promoção da Fnac, leve 4 pague 3, na qual adquiri: 

"O Medo do Homem Sábio - Parte 2" de Patrick Rothfuss, livro que na sua totalidade (Parte 1 e 2)  me suscita bastante interesse por descobrir a continuação de vida de Kvothe. "Lições de Desejo" de Madeline Hunter, sendo a sua capa e sinopses bastante apelativas e tendo terminado ontem o "Casamento de Conveniência" do qual gostei, mas não achei nada de extraordinário, espero que este me permita ficar fã da autora. :) "Estarás sempre comigo" de Anna McPartlin e, por fim, trouxe como oferta "A Árvore dos Segredos" de Sarah Addison Allen, dos quais só tenho ouvido elogios, especialmente da última autora, que não me deixaram indiferente. :)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Marina



Nome: "Marina"

Autor: Carlos Ruiz Zafón

Número de Páginas: 260

Editora: Planeta

Sinopse: "Marina, tal como a obra que consagrou Zafón, é um romance mágico de memórias, escrito numa prosa ora poética ora irónica, assente numa mistura de géneros literários (entre o romance de aventuras e os contos góticos) e onde o passado e o presente se fundem de forma inigualável. Classificado pela crítica como «macabro e fantástico e simultaneamente arrebatador», Marina propõe ao leitor uma reflexão continuada sobre os mistérios da condição humana através do relato alternado de três histórias de amor e morte. Ambientada na cidade de Barcelona, a história decorre entre Setembro de 1979 e Maio de 1980 e depois em 1995 quando Óscar, o protagonista, recorda a força arrebatadora do primeiro amor e as aventuras com Marina, recupera as anotações do seu diário pessoal e revisita os locais da sua juventude. 


«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.»"


Opinião: Depois de ter lido o fantástico “A sombra do Vento”, Zafón tornou-se para mim um autor de top, colocando-me com enormes expectativas relativamente às seguintes obras.

“Marina” inicia-se em Barcelona no ano de 1980, pela perspectiva de Óscar Drai, um adolescente que vive num internato, sentindo que a sua vida é monótona e imersa numa grande solidão. Para se abstrair e sair daquele mundo, Óscar tem como passatempo, no fim das aulas terminadas, explorar a bela cidade de Barcelona e os seus segredos. Numa dessas demandas dá de caras com uma casa, que aparentemente se encontra desabitada e decide explorá-la. É nesta que conhece Marina e que a sua vida ganha mais cor e se torna também mais turbulenta.
Num dos passeios que estes dois personagens realizam juntos, reparam numa mulher toda vestida de preto e rosto coberto, a visitar uma campa sem qualquer inscrição, somente com uma borboleta preta e a partir daí as suas vidas mudam para sempre.

Confesso que já tinha saudades da escrita e das descrições de Carlos Ruiz Zafón. Quem já leu algo deste incrível escritor, certamente que concorda que possui uma escrita sem precedentes, que nos envolve do principio ao fim. Uma escrita bastante intensa, que nos toca e que quase nos transporta para as ruas de Barcelona e para as emoções sentidas pelas personagens.

Gostei dos elementos patentes no livro, desde o romance característico do autor, polvilhado com algum drama, juntamente com alguma fantasia, terror e mistério. Confesso que me arrepiei em alguns momentos, devido às descrições feitas pelo autor acerca de uma casa que o casal visita, imagens dignas de um filme terror, que simplesmente adorei. Estes elementos levaram-me a ler o livro a uma velocidade vertiginosa, sempre com vontade de saber um pouco mais.

As personagens Óscar e Marina, são deveras interessantes, com histórias de vida que acabam invariavelmente nos tocar e até emocionar, tal como as personagens secundárias desta trama, que adoraria ter conhecido um pouco mais e saber mais pormenores das suas vidas, , sendo esse o aspecto negativo que poderia ressalvar.

“Marina” é, desta feita, um livro que nos demonstra quão deliciosa pode ser uma obra em poucas páginas e que transmite ao leitor, quanto o autor se sente ligado a esta obra ou não fosse a que mais diz a Zafón.

Citações a reter: “Não sabia então que o oceano do tempo mais tarde ou mais cedo nos devolve as recordações que nele enterramos.”

“Todos temos um segredo fechado à chave nas águas-furtadas da alma.”

Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

domingo, 25 de dezembro de 2011

A Vingança do Assassino



Nome: "A Vingança de Assassino"

Autora: Robin Hobb

Nº de Páginas: 441

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: "FitzCavalaria renasce dos mortos graças à magia desprezada da Manha, mas a sua fuga das garras da morte deixou-o mais selvagem do que humano. Os seus velhos amigos têm que ensiná-lo a ser um homem de novo, e depois deixá-lo escolher o seu próprio destino. Incapaz de esquecer a tortura a que foi submetido às mãos do príncipe usurpador, Fitz planeia vingança enquanto recupera a sua alma e sanidade. Até ao momento em que o seu verdadeiro rei o chama para o servir numa missão misteriosa com consequências inimagináveis. Numa terra arruinada pela ganância e crueldade onde Fitz se tornou uma lenda temida, ele fará tudo para restaurar a verdadeira regência nos Seis Ducados. Mas primeiro terá que escapar dos seus inimigos que lhe movem uma perseguição sem quartel…"


Opinião: Após o final surpreendente do terceiro volume da saga, “A Corte dos Traidores”, onde muitas foram as intrigas, revelações e mistérios, damos início ao terceiro volume na versão original “Assassin’s Quest”, quarto na portuguesa, “A vingança do assassino”.


Neste volume vemos o ressurgimento de Fitz do mundo dos mortos, depois da arriscada salvação dos amigos, com uma sede de vingança expectável. Depois de ser deixado por Breu e Castro, decide encetar a sua vingança para com Majestoso, com o intuito de vingar o que sofreu nas mãos do actual Rei, a sua terra, mas essencialmente os que mais ama.

Gostei bastante deste livro por um lado porque nos permite conhecer melhor o Fitz, pois é centrado quase somente nele, nos seus dilemas e buscas e por outro por nos possibilitar entender um pouco melhor a manha e o talento.

Achei que a tentativa de Fitz se vingar foi compreensível, mas ao mesmo tempo impensada, pois sabendo ele que Majestoso possui muitas forças do seu lado, deveria ter pensado desde logo em procurar Veracidade por ser ele a sua única salvação, coisa que acabou por fazer, porém só depois de as coisas terem corrido mal. Penso que a partir do momento em que o encontrar tudo se tornará mais simples, até porque haverá uma maior possibilidade de destituir Majestoso do poder.

Os aspectos positivos da obra são o facto de passarmos a conhecer melhor Fitz, pois é sempre um prazer saber um pouco mais sobre ele. Os desenvolvimentos da manha e talento, essencialmente da primeira, que tenho algumas teorias sobre ela, que espero que sejam esclarecidas no seguinte volume. Gostei também dos dilemas que o Fitz enfrentou entre a honra e o dever, por ser algo que muitas vezes nos assalta e que se encontra imensamente bem retratado. As novas personagens Esporana e Panela agradaram-me também. Confesso que a primeira me deixou um pouco de pé atrás no início, mas para o fim fiquei a confiar mais nela e que penso que poderá ser essencial na demanda de Fitz. Panela desde o princípio que me conquistou, pois é daquelas pessoas que no início é rígida, mas que quando gostam das pessoas são capazes de tudo.

Os aspectos negativos são que muitas são as pontas que ficaram por atar e sendo este o penúltimo livro, tenho receio que as coisas sejam contadas de modo algo rápido ou como se costuma dizer “em cima do joelho”. O outro aspecto negativo é que senti falta de Bobo, a mulher de Veracidade e mesmo os lampejos de talento que Fitz tinha relativos a Moli e Castro souberam-me a pouco. Espero que no seguinte volume tenhamos mais desenvolvimentos destas personagens, especialmente da primeira que é das minhas personagens preferidas.

Em suma, é um livro mais introspectivo do que os anteriores, muito calmo, que nos leva a pensar que no seguinte muitas serão as revelações e as emoções à flor da pele.


Citações a reter: "Não faz sentido pensar no que está longe e no que não tens. Isso só te põe infeliz. Contenta-te com o que podes ter agora."

Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Feliz Natal!



Desejo a todos um Natal feliz, rodeado das pessoas que mais amam e com muitos livrinhos no sapatinho. :D

Os Jogos da Fome



Nome: "Os jogos da Fome"

Autora: Suzanne Collins

Nº de Páginas: 260

Editora: Editorial Presença

Sinopse: Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica.


Opinião: Já há algum tempo que tinha este livro debaixo de olho, pelas criticas fantásticas a ele atribuídas, mas também pelo surgimento do filme que irá estrear daqui a 3 meses sensivelmente, a 23 de Março, nos EUA. Foi graças ao grupo do goodreads, Diz-me o que lês, dir-te-ei quem és, que tive oportunidade de o ler em leitura conjunta.


Panem, a anterior América do Norte, encontrava-se dividida em 13 distritos, tendo a sua sede no Capitólio. Quando o 13º distrito se rebela é dizimado pelo Capitólio, passando a existir somente 12 distritos, que têm como objectivo produzir o que a sua terra tem de melhor, podendo ser dado como exemplo o distrito 12, que tem como objectivo produzir carvão, sendo controlados constantemente. O Capitólio organiza também, todos os anos, “Jogos de Fome” onde são eleitos um rapaz e rapariga de cada distrito, de modo a que se confrontem uns aos outros e que sobreviva o mais apto, para entretenimento das pessoas que habitam este sede.
Katniss Everdeen desde a morte de seu pai tornou-se no pilar da família. Depois de a mãe entrar em depressão com este acontecimento, teve de fazer de tudo para sustentar a irmã mais nova e a mãe. Quando nas eleições a irmã é eleita, Katniss não pensa duas vezes e auto-intitula-se como representante do distrito.
Assim, se iniciam os jogos que irão ser gravados 24horas por dia e onde muitas serão as provações, nesta luta constante pela sobrevivência.

Gostei bastante do livro, desde o conceito em si, que para mim é novidade, pois nunca li nada com um tema semelhante, ao facto de ser deveras interessante o contraste entre o Capitólio e os restantes distritos, que me fez lembrar, em certa medida, os Países mais e menos desenvolvidos, pois no Capitólio existe grande abundância, onde tudo é um dado adquirido e nos restantes distritos a realidade é muito desanimadora, onde as pessoas passam fome e têm de lutar ao máximo para conseguir subsistir.

As personagens são interessantes e senti que não havia muita dificuldade em sentirmo-nos agarrados a elas. Katniss, confesso que me agarrou desde logo, pela sua história de vida, pela sua perseverança e determinação. É verdade que houve momentos, um tanto ou quanto, “irritantes” da parte dela, mas não nos podemos esquecer que se trata de uma adolescente, com o peso do mundo aos ombros. Peeta, por sua vez, era mais misterioso e embora tivesse conseguido perceber os seus intuitos desde o primeiro momento, para Katniss foi um pouco mais complicado percebê-lo. Aspecto que não ligo tanto ao facto de ela ser ingénua, mas mais por ser mais simples percebermos a verdade das coisas quando nos encontramos de fora. Gale foi alguém muito pouco desenvolvido neste livro e que espero ver mais nos seguintes volumes, porque o considero misterioso e ao mesmo tempo interessante, em parte pela adoração que Katniss possui por ele.

Outro factor que me agradou muito foi a escrita simples, bastante fluida e completamente inebriante da Suzanne Collins. O facto de Katniss ser a nossa narradora leva-nos a sentir os acontecimentos de forma muito intensa e a sentirmos uma grande vontade de saber sempre mais. A junção de todos estes elementos levaram-me a ler o livro de uma assentada, até porque é um livro difícil de largar.

O aspecto negativo a ressalvar da obra é, para mim, os momentos retratados de modo muito rápido e que gostaria, sem dúvida, de ter conseguido mais pormenores, mais concretamente nos “Jogos de Fome”. Contudo, compreendo que sendo um livro dirigido para um público mais jovem esse facto se justifica.

“Os Jogos da Fome” foi, desta forma, um livro que me agradou muito, pela sua linguagem fluida e cativante, pelo mundo absorvente e personagens interessantes, que termina completamente em aberto, o que me levará a ler os seguintes volumes num futuro próximo.


Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

sábado, 3 de dezembro de 2011

Aquisições de Novembro

 

O mês passado adquiri a trilogia da Suzanne Collins, com caixa arquivadora, devido às críticas fantásticas que lhe são dirigidas e por ter sido o livro da semana da Presença, com um desconto de 14.71€.

Também da Presença realizei uma compra conjunta com outros bibliófilos, de modo a aproveitar o desconto de 50% que a editora oferecia em compras de 100 ou mais euros, tendo adquirido, desta forma, a metade do preço, "Para sempre, talvez" de Cecelia Ahern e "A mulher do viajante no tempo" de Audrey Niffenegger.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Frases Mágicas (3)



“People tend to complicate their own lives, as if living weren't already complicated enough.” 

in "A Sombra do Vento" de Carlos Ruiz Zafón

sábado, 19 de novembro de 2011

O Fim da Inocência


Nome: "O Fim da Inocência - Diário secreto de uma adolescente portuguesa"

Autor: Francisco Salgueiro

Nº de Páginas: 224

Editora: Oficina do Livro


Sinopse: "Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional. 
Francisco Salgueiro dá voz à história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Um aviso para os pais estarem mais atentos ao que se passa nas suas casas."

Opinião: Inês, a nossa personagem principal e narradora, é uma adolescente oriunda da classe média alta, filha de pais divorciados, estudante num dos melhores colégios de Lisboa, sendo considerada perfeita, tal como os colegas que a rodeiam.
“O fim da inocência” é a história verídica de Inês (nome fictício) e dos seus dois melhores amigos, onde conhecemos as suas vidas e todos os problemas em que se meteram, desde começar a vida sexual precocemente, iniciarem-se nas drogas, utilizarem as redes sociais e a internet com o pior dos propósitos, entre tantos outros exemplos.

Este livro nunca me havia chamado à atenção, nem me recordo de o ter visto à venda ou de se ter falado dele, mas segundo o que pesquisei foi muito divulgado, tendo sido dos livros mais vendidos durante algum tempo. Tive oportunidade de o ler numa troca de livros com uma amiga, mas infelizmente fiquei desiludida com o mesmo, possivelmente por me terem colocado com grandes expectativas ou por ser supostamente representativo da minha geração.

Afirmo ter ficado desiludida por várias razões. A primeira e para mim a mais importante é por o autor e mesmo a Inês darem a entender que tudo o que lhe sucede é uma realidade intrínseca à geração nascida depois de 90, coisa que não posso concordar de forma alguma. Claro que coisas destas acontecem, não sou ingénua para pensar que não, mas são uma excepção e não uma regra. Poderia considerar este livro como somente um relato de uma rapariga rica, a quem os pais não deram a atenção que precisava e não a informaram convenientemente, se o autor não tivesse generalizado e mesmo assim penso que somos uma geração bastante informada, que sabe os efeitos nocivos das redes sociais, das drogas e tudo mais, pois repetidamente se fala nestas realidades.

Por outro lado, o livro é portador de um cariz sexual exagerado, que me fez alguma confusão, não tanto pelas cenas em si, mas mais pela linguagem e vulgaridade existentes nesses momentos. Constantemente somos assaltados por cenas ou pensamentos deste cariz, o que subentende que a vida da nossa narradora se gere em volta desta realidade, mas mais importante que isso pela linguagem utilizada, pois por muito que a Inês considera-se sexo um tema banal, penso que nunca falaria daquela forma e não encararia o acto de forma tão fria.

Não consegui gostar muito da nossa narradora. Senti que era uma pessoa sofrida, que se viu enganada por diversas vezes, mas a forma como ela vê a vida, a forma como gere os desgostos e como tenta ser feliz, deixaram-me sempre de pé a atrás. Já para não falar que quando conhece a Rita (novamente nome fictício), uma rapariga tímida, educada, com quem os pais foram rigorosos e tentaram ao máximo protegê-la, transforma-a numa réplica dela e mesmo depois de tudo o que passou, consegue sentir-se feliz com o que fez à melhor amiga.

Os aspectos positivos são o fim, que achei adequado e a promessa que iria haver uma mudança nas vidas destas pessoas. Também gostei da mensagem  que as redes sociais são perigosas, quando não utilizadas da melhor forma, e que a liberdade dada aos nossos filhos deve ser gerida da melhor forma, que devemos sempre informá-los ao máximo e dar-lhes a atenção que eles precisam, mas que fundamentalmente merecem.

“O fim da inocência” foi, assim, um livro que não me preencheu as medidas e que não posso dizer que aconselho. Sei que a minha opinião é somente uma entre muitas, li bastantes opiniões positivas sobre ele, contudo não consigo abstrair-me de todos os aspectos negativos que lhe encontrei.

Avaliação: 1.5/5 (Não Gostei!)

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Casada à Força


Nome: "Casada à Força"

Autora: Leila

Nº de Páginas: 245

Editora: Bertrand Editora

Sinopse: "Ainda hoje em França mais de 50 mil mulheres são vítimas de casamento forçado. Em França, como noutras numerosas regiões do mundo, adolescentes e jovens mulheres são ainda hoje obrigadas a aceitar casar com um homem que não escolheram e que nunca conheceram. Esta é a história impressionante de Leila que aos 20 anos sonhou casar por amor. No entanto, um homem - que ela nunca antes vira e 15 anos mais velho - é-lhe imposto pelos pais como aquele com quem terá que partilhar a sua vida. O casamento realiza-se em Marrocos e é registado legalmente em França, contra todos os esforços de Leila que suplica até ao último minuto contra aquela decisão. E o homem que é agora o seu marido vai submetê-la ao seu domínio e à sua vontade. Com uma coragem inaudita, Leila vai-se bater contra o poder da tradição, lutando para resgatar a sua liberdade e dignidade. Actualmente já não vive com o marido e está a desencadear o pedido de divórcio..."

Opinião: “Casada à força” retrata a realidade de muitas muçulmanas que se vêem confrontadas com um casamento por oposição dos pais, um casamento por conveniência.

Leila sempre foi uma rapariga que se opôs aos valores muçulmanos porque tendo ela nacionalidade Francesa e vivendo na década de 90, considerava que os ideais que lhe tentavam incutir eram antiquados e que merecia ter uma vida como a das suas amigas. Contudo, os pais não concordavam que ela respondesse, que fumasse e outros factores considerados promíscuos pela religião, agredindo-a para lhe transmitir esses mesmos valores. Resiste até ao fim, com uma tenacidade incrível, não se deixando levar pelos ideais dos pais, até ao dia em que se vê confrontada com um casamento imposto, que aparentemente só desgostos lhe tem a oferecer.

Gostei do livro por nos falar desta realidade, que embora tivesse noção que assim era, contado na primeira pessoa e sendo uma história verídica, tem sempre outra força e outro impacto na forma como a vemos. Tinha noção que a religião muçulmana era muito rígida para com o sexo feminino e que havia estes casamentos arranjados, mas nunca pensei que fosse uma realidade assim tão dura. Algumas descrições de espancamentos e de proibições fizeram-me muita confusão, pois são de uma desumanidade indescritível e o pior é que mesmo hoje, em pleno século XXI, ainda acontecem estas coisas, embora não sejam expostas, porque, como Leila frisa, são pecado e uma vergonha para a comunidade.

Os aspectos positivos que ressalvo deste livro são a exposição desta realidade, que me fez compreender um pouco melhor o que tantas mulheres muçulmanas são obrigadas a passar e compreender um pouco mais a religião, pois desconhecia que a violência era permitida pelo Corão. A tenacidade e perseverança de Leila, porque chegou aos 24 anos com mais amarguras que uma pessoa de meia-idade e que mesmo assim teve força para aguentar e erguer-se.

O aspecto negativo seria, se calhar, alguns momentos que achei exagerados ou quiçá forçados, especialmente quando referem a última depressão de Leila. Contudo, penso ser compreensível que algumas das memórias que a nossa narradora possui não sejam muito nítidas, pois ou foram contadas por outras pessoas ou ela recorda-se somente de excertos do que se passou.

“Casada à força” é, desta feita, um livro que nos mostra uma realidade ainda patente nos dias que correm e que nos faz reflectir.

Avaliação: 3/5 (Gostei!) 

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Aquisições de Outubro

Neste mês tentei comprar menos livros do que tem acontecido nos últimos meses e, em certa medida, penso que me portei melhor. Das 8 aquisições efectuadas, metade ou foram ofertas ou prendas, portanto... :P


Da editora Saída de Emergência adquiri "O Mago - Aprendiz" devido à leitura conjunta efectuada no fórum da editora e aproveitei para adquirir o último volume da primeira saga da Robin Hobb. Como oferta elegi "Exílio" de R. A. Salvatore.




Graças à Fnac adquiri "O Medo do Homem Sábio - Parte I" de Patrick Rothfuss, recebendo como oferta "A lâmina" de Joe Abercrombie. O primeiro viria invariavelmente para a minha estante, não tivessse eu adorado o primeiro volume "O nome do vento". O segundo estava um pouco reticente se havia de o ler ou não (muito devido à capa :P), mas as últimas opiniões que ouvi convenceram-me a dar-lhe uma oportunidade e sendo ele oferta...


"A melodia do amor" de Lesley Pearse foi-me oferecido como prenda de anos, algo que me deixou estarrecida. Mais uma vez obrigada à Andreia e ao Paulo por se terem  lembrado de mim. :)

"As cidades invisíveis" de Italo Carlvino ganhei-o no passatempo do blogue da Ana C. Nunes, A Floresta dos Livros, a quem aproveito para agradecer novamente a oferta. :)


E, por fim, "Uma aposta perversa" de Emma Wildes, da editora Booket.

O Mago - Aprendiz


Nome: "O Mago - Aprendiz"

Autor: Raymond E. Feist

Nº de Páginas: 406

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: "Na fronteira do Reino das Ilhas, existe uma cidade tranquila chamada Crydee. Nessa cidade, vive um rapaz órfão de nome Pug. Trabalhando nas lides do castelo que o acolheu, ele sonha com o dia em que se tornará um guerreiro valoroso ao serviço do rei. Mas o destino troca-lhe as voltas e o franzino Pug acaba por tornar-se aprendiz do misterioso Mago Kulgan. Nesse dia, o destino de dois mundos altera-se para todo o sempre. Subitamente a paz do reino é esmagada, sem piedade, por misteriosas criaturas que devastam cidade após cidade. Quando o mundo parece desabar a seus pés, Pug percebe que apenas ele poderá mudar o rumo dos acontecimentos, penetrar as barreiras do espaço e do tempo, e dominar os poderes de uma nova e estranha magia... Esta é uma viagem por reinos distantes e ilhas misteriosas, onde irá conhecer povos e culturas exóticas, aprender a amar e descobrir o verdadeiro valor da amizade. Mas, no seu caminho, terá de enfrentar tenebrosos perigos e derrotar os inimigos mais cruéis."

Opinião: “O Mago” foi editado pela primeira vez em 1982, tendo tornado Raymon E. Feist num dos mais conhecidos autores de fantasia americano. Devido ao seu tamanho considerável parte da obra foi cortada e só passado quatro anos é que foi publicada na integra em 2 volumes: “Apprentice” e “Master”, “O Mago – Aprendiz” e “O Mago – Mestre” na língua de Camões.

A trama inicia-se na cidade de Crydee com Tomas e Pug ansiosos por se tornarem em grandes guerreiros ao serviço do rei. Contudo, só Tomas consegue ser escolhido pelo mestre de armas, Pug devido à sua afinidade pelas artes mágicas é escolhido pelo Mago Kulgan para ser seu aprendiz, mas nem tudo é simples para ao nosso órfão Pug, pois algo parece travar a concretização de feitiços.
O aparecimento de um barco desconhecido leva a suspeitas que o reino poderá estar prestes a sofrer uma qualquer invasão de um mundo paralelo. Desta feita, o Duque de Crydee é enviado para avisar os responsáveis, tendo como companheiros de viagem um séquito que alberga o Mago Kulgan e os dois amigos Pug e Tomas.

Comecei este leitura com algumas expectativas. Era um livro que tinha há muito tempo na minha wishlist, pois as opiniões que havia lido eram, na sua maioria favoráveis, contudo a sua compra sempre se viu adiada por uma razão ou outra. Graças às leituras conjuntas levadas a cabo pelo Fórum da Colecção bang! vi a oportunidade perfeita para o adquirir e finalmente ler.

Considero a escrita do autor bastante cativante, pois embora não seja muito trabalhada, consegue nos estimular a querer saber sempre um pouco mais. É uma escrita que inicialmente nos faz ler devagar de modo a apreciar cada momento e que, à medida que vamos avançando na obra, nos faz ler cada vez mais rápido. Neste ponto penso que também a tradutora, Cristina Correia, merece os parabéns, pois se a escrita é fluida e cativante também a ela se deve, graças à sua excelente tradução.

Gostei das personagens, que penso estarem bem estruturadas. As que mais me disseram ao longo da trama foram Pug e Tomas, as nossas personagens principais, pela sua travessia ao longo da obra, pelo seu amadurecimento e por tudo o que parecem representar. Além destas duas personagens gostei também do Martin do Arco, o Mago Kulgan e o Padre, três personagens deveras interessantes e que conferem ainda mais magia ao livro.

Relativamente a aspectos negativos poderia mencionar os saltos temporais, pois tanto senti que a narrativa ora se desenrolava de forma demasiado rápida, aspecto que poderia ter sido atenuado se autor nos informasse antes de cada capítulo, como em certos momentos me pareceu que o autor se arrastou demasiado num acontecimento. Outro aspecto que poderia frisar seria o facto de não o achar deveras original. Sei que o livro foi editado pela primeira vez na década de 80, mas não me consigo abstrair de tudo o que já li dentro do género da fantasia.

Em suma, considero que este primeiro volume é um bom livro para passar alguns bons momentos, com uma estória interessante, personagens cativantes e um mundo onde é fácil nos embrenharmos. Como tal, fico com alguma curiosidade por saber o que se passará nos seguintes volumes, pois muito é deixado em aberto.

Avaliação: 3/5 (Gostei!)

sábado, 15 de outubro de 2011

A Caixa em Forma de Coração



Nome: "A Caixa em Forma de Coração"

Autor: Joe Hill

Nº de Páginas: 324

Editor: Livraria Civilização Editora


Sinopse: "Judas Coyne colecciona o macabro: um livro de receitas para canibais… uma corda usada num enforcamento… um filme snuff. Uma lenda do death metal de meia-idade, o seu gosto pelo bizarro é tão conhecido entre a sua legião de fãs como os excessos da sua juventude. Mas nada do que ele possui é tão inverosímil ou tão medonho como a sua última descoberta…

Um artigo à venda na Internet, uma coisa tão estranha que Jude não consegue resistir a pegar na carteira. "Vendo" o fantasma do meu padrasto a quem fizer a licitação mais alta. Por mil dólares, Jude tornar-se-á o orgulhoso dono do fato de um homem morto que se diz estar assombrado por um espírito inquieto. Ele não tem medo. Passara a vida a lidar com fantasmas - o fantasma de um pai violento, o fantasma das amantes que abandonara sem compaixão, o fantasma dos companheiros de banda que traíra. Que importância teria mais um? Mas o que a transportadora entrega à sua porta numa caixa preta em forma de coração não é um fantasma imaginário ou metafórico, não é um benigno motivo de conversa. É real."



Opinião: “A caixa em forma de coração” inicia-se quando o assistente pessoal do vocalista de Rock, Jude, recebe uma notificação relativamente a um leilão online, onde se encontra à venda um fato assombrado pelo seu antigo proprietário. Jude, como coleccionador que é, decide desde logo aproveitar a oportunidade. Quando o fato chega a casa do vocalista, vem dobrado dentro de uma caixa em forma de coração e irá ser o causador de um enorme role de problemas para as personagens principais.

Já possuía este livro há muito tempo e finalmente surgiu a oportunidade para o fazer, graças ao grupo do goodreads, Diz-me o que lês,dir-te-ei quem és, em leitura conjunta.

As primeiras cenas penso que se encontram imensamente bem conseguidas, um tema interessante, personagens fortes e até misteriosas, uma atmosfera assustadora, que poderia realmente acontecer, mas que à medida que vai avançando se sente uma quebra de ritmo, pois tanto tem momentos fantásticos, enquanto outros ou são um tanto ou quanto anti-climáticos ou previsíveis, o que é uma pena.

Gostei bastante das duas personagens principais. De Jude, que aprendi a gostar aos poucos. Inicialmente não sentia grande empatia por ele, contudo à medida que a narrativa evoluiu passei a compreendê-lo um pouco melhor e a perceber o porquê de ele não se querer envolver demasia e a dar o seu coração, com medo de sofrer. Houve alguns momentos bastante carinhosos entre ele e a sua cara-metade, onde sentimos que ele se começa a entregar finalmente a alguém e a dar uma oportunidade a si mesmo de ser feliz. De Georgia porque embora fosse 30 anos mais nova que Jude, era madura e que sabia bem o que queria, estando disposta a fazer tudo para ajudá-lo.

Os aspectos positivos para mim são a escrita que acho bastante fluida; as personagens que vamos aprendendo a gostar aos poucos; o tema que é deveras interessante. O papel dos cães de Jude, que como adoro animais, fiquei contente por possuírem um papel preponderante ao longo da maioria da narrativa. A maioria das cenas onde entravam os fantasmas foram bem conseguidas, em especial quando se falava de Anna, pois tanto me faziam ler a uma velocidade inebriante, como até me arrepiavam um pouco no início.

Os aspectos negativos são o facto de ser previsível em vários aspectos; de não ser regular, porque tanto tinha momentos muito bons, como outros que deixam um pouco desejar e o final, que embora não tenha desgostado, esperava que fosse mais surpreendente e marcante.

Em suma, foi um livro agradável, que se leu muito bem, mas que não me marcou sobremaneira.

Avaliação: 3/5 (Gostei!)

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aquisições de Setembro

Este mês, tal como aconteceu no passado, acabei por comprar mais livros do que deveria. Sei que prometi que me iria tentar conter, mas acabei por adquirir o mesmo número de livros que em Agosto. Agora que as aulas começaram e que as leituras irão diminuir, o que já está acontecer, prometo que irei comprar menos...

Em relação às aquisições propriamente ditas, adquiri no site da Fnac a edição especial do "Dança dos Dragões" do George R. R. Martin, onde vinha de oferta 4 marcadores representativos das principais casas.








Também numa promoção da Fnac, onde havia diversos livros a €8.90 cada, adquiri "Bisturi" de Paul Carson e "Invasão de Privacidade" de Harlan Coben. O primeiro porque vi que a Vera, do blogue Menina dos Policiais, lhe conferiu uma cotação que indica estarmos perante uma grande obra e o segundo porque li recentemente "Não contes a ninguém" do autor e gostei da sua escrita cheia de adrenalina. 



Na Segunda Vaga Marés Vivas, da Presença, que ocorreu no Facebook, adquiri "Os Pássaros da Morte" de Mo Hayder, pelas críticas fantásticas que tenho lido, e "A Tapeçaria dos Deuses" de Chris Wooding.

Numa ida ao Continente, no qual os três volumes que adquiri se encontravam com 20% de desconto, trouxe "Descobri que te amo" de Ann E. Cannon; "Marina" de Carlos Ruiz Zafón e "A Doçura da Chuva" de Deborah Smith. O primeiro tomei conhecimento dele graças à Patrícia, do blogue Pedacinho Literário, e gostei bastante, tendo sido uma agradável surpresa. A segunda aquisição foi feita por ter lido do autor "A Sombra do Vento", que foi dos melhores livros que tive o prazer de ler este ano. O último foi comprado por sugestão da Filipa d'O Labirinto dos Livros que o adorou.




E, por fim, ganhei num passatempo do blogue da Clarinda, Ler é Viver, "Casamento de Conveniência" de Madeline Hunter, a quem aproveito para agradecer novamente a oferta. :D

P.S. Sei que o blogue não tem sido actualizado muito nos últimos tempos e na verdade não tenho lido praticamente nada, devido à faculdade, mas prometo que na próxima semana tentarei colocar em dia as opiniões... :)