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sexta-feira, 28 de março de 2014

Um livro, uma adaptação - A Bela e o Monstro (2ª Temporada)


Título Original: “Beauty & the Beast”

País de Origem: EUA

Género: Drama / Thriller

Ano de Lançamento: 2013/2014


***Contém spoilers da Primeira Temporada***

“Beauty & The Beast”, adaptação do conto de fadas “A Bela e o Monstro”, havia-me cativado bastante na primeira temporada, com uma história interessante, conjugando na perfeição momentos Fantásticos, acção, mistério e algum romance.

A anterior temporada havia terminado com o rapto de Vincent Keller por alguém que descobrimos ser o pai biológico de Catherine Chandler e com Catherine ressuscitando Gabe Lowan, depois de ter sido obrigada a disparar contra ele para salvar a sua vida e a de Keller. 

No início da segunda temporada passaram três meses e Catherine encontra-se a trabalhar em casos de indivíduos desaparecidos, procurando incessantemente Vincent. Depois de ter ressuscitado Gabe, Catherine conseguiu que o monstro nele fosse morto, pelo que Gabe considera que a tem de ajudar e redimir-se dos seus erros, ajudando-a em tudo o que pode, especialmente porque se encontra de momento com o cargo de chefe da esquadra local onde Catherine trabalha.


Entretanto J. T. Forbes encontra-se a utilizar um programa de reconhecimento facial à procura de Vincent quando pensa encontrá-lo e Catherine dirige-se juntamente com ele e Gabe para o local. Todavia, descobrem um Vincent completamente diferente, que não se recorda deles e que se encontra ainda mais letal, contendo uma missão que se recusa a contar aos amigos. Catherine tentará, deste modo, de tudo para que o mesmo se recorde dos momentos passados juntos, tentando ao mesmo tempo descobrir o que se passa com o mesmo, que poderia agora viver uma vida normal, uma vez que Muirfields foi destruída e o mesmo não teria mais de se esconder.


Nesta temporada somos apresentados a uma realidade diferente do que aquela que havíamos presenciado na anterior temporada, contendo mais acção, adrenalina, mistério e conspiração. Vincent foi caçado pelo pai de Catherine, que lhe fez uma lavagem cerebral, o tornou mais letal e aperfeiçoou as suas capacidades, com maior aptidão de rastrear as pessoas, tendo igualmente sofrido uma pequena mudança estética, tendo perdido a cicatriz que tinha no rosto. A missão de Vincent consiste em eliminar todas as feras, que após o extermínio de Muirfields podiam finalmente ter uma vida normal, algo que o irá afastar de Catherine. Também nesta temporada, Catherine descobre que afinal o seu pai não era o seu pai biológico, conseguindo através de uma foto descobrir a identidade do pai biológico e algo sobre os seus antepassados, que a pode ligar a estes “Monstros” há pelo menos 200 anos.


Relativamente às personagens, Vincent em boa parte desta temporada encontra-se completamente irreconhecível, algo compreensível pois não se recorda de nada sobre o seu passado e são as nossas vivências que nos moldam e nos tornam no que somos. Contudo, à medida que as suas memórias vão surgindo novamente, vamos descobrindo mais coisas sobre o seu passado que desconhecíamos, volta a cativar-nos e começamos a desejar novamente que ele possa ficar com Catherine. Catherine no início da temporada tenta a todo o custo reconquistar Vincent, tentar que o mesmo se recorde como eles eram antes do rapto, todavia as coisas não são nada fáceis, uma vez que este foi programado para não dar relevância às emoções, dando primazia aos instintos de “Monstro”, o que fará com a mesma se afaste dele e tente reconstruir a sua vida. Quanto às personagens secundárias, poderia salientar J. T. Forbes, pois nesta temporada tornam-se mais claras as suas motivações e compreendemos de forma mais concisa porque defende tão afincadamente o amigo e porque se coloca muitas vezes em perigo para o salvar.


Em suma, esta temporada conseguiu agradar-me mais que a anterior, apesar de a relação entre o casal da trama ser praticamente inexistente, pois é dada primazia à resolução do mistério por detrás dos “Monstros”, a identidade do raptor de Vincent, e ao ressurgimento do anterior Vincent, o que nos consegue cativar e nos faz ansiar por futuros desenvolvimentos. Esta temporada termina de uma forma que nos suscita interesse pelos futuros desenvolvimentos, todavia ainda não existem certezas quanto à continuação na mesma, somente em Maio será anunciada a renovação ou término da série.

Trailer:

domingo, 9 de março de 2014

Um livro, uma adaptação - A Bela e o Monstro (1ª Temporada)


Título Original: “Beauty & the Beast”

País de Origem: EUA

Género: Drama / Thriller

Ano de Lançamento: 2012


“Beauty & the Beast” é uma adaptação do conto de fandas francês “A Bela e o Monstro”, criado originalmente por Gabrielle-Suzanne Barbot, Dama de Villeneuve, em 1740, mas que se tornou mais conhecido na versão criada por Jeanne-Marie LePrince de Beaumont. Este conto de fadas já foi adaptado de diversas formas, apresentando inúmeras versões, tentando adaptar-se a diferentes culturas e situações sociais.

Em “Beauty & The Beast” somos apresentados a Catherine Chandler, que no dia em que fez dezoito anos testemunhou o assassinato da mãe e que teria igualmente morrido se não tivesse sido salva por alguém, que ela acredita não ser totalmente humana, mas que a investigação policial considera ter sido um ataque animal. Nove anos mais tarde, Catherine é uma promissora detective, que ao investigar um crime irá encontrar Vincent Keller, um soldado aparentemente morto em combate no Iraque, que se encontra escondido com a ajuda do seu melhor amigo, J. T. Forbes. No desenrolar da trama Catherine descobrirá que Keller é na realidade a pessoa que a salvou tantos anos atrás e que ele não é efectivamente um simples humano, transformando-se num monstro sempre que se irrita. Keller tornou-se assim devido a experiências efectuadas por uma organização secreta, Muirfields, que o deseja assassinar para encobrir tais experiências. Chandler irá, deste modo, envolver-se com Keller, protegendo-o e utilizando a sua ajuda nos diferentes casos policiais que terá em mãos.

Dirigido por Ron Koslow, esta adaptação tem como protagonistas Kristin Kreuk (Catherine Chandler), Jay Ryan (Vincent Keller), Nina Lisandrello (Tess Vargas), Austin Basis (J. T. Forbes), Sendhil Ramamurthy (Gabe Lowan), Max Brown (Evan Marks) e Brian White (Joe Bishop).

Confesso que sou uma fã da história “A Bela e o Monstro”, pelo que quando soube da existência desta série fiquei imensamente curiosa com a mesma, apesar de ter visto várias opiniões negativas e de a mesma não ter alcançado as audiências desejadas pela estação televisiva. 

No que diz respeito à história, não posso afirmar que seja muito original, a ideia de Vicent ter sido alterado devido a experiências militares, com o intuito de ganhar vantagem em ambiente de guerra, contudo, esta série apesar de em certos momentos ser um pouco cliché e até um pouco previsível, confesso que me agradou e surpreendeu pela positiva.

Apreciei a junção de momentos mais fantásticos, da transformação de Keller, com a resolução do mistério por detrás dele e de Muirfields, completado com a resolução de diversos crimes. Pessoalmente, penso que a série contém vários elementos que podem agradar a um público mais vasto, contendo mistério, acção, suspense e algumas cenas mais românticas, conjugadas de uma forma bastante bem conseguida.

Quanto às personagens, confesso que apreciei Catherine Chandler, pela sua força, perseverança e sensatez. Durante anos viveu com a imagem da morte da mãe, desejando saber quem a assassinou e porque o que fez, e quando conhece Vincent tudo parece começar a ganhar forma e as suas questões a ganhar resposta, mas infelizmente nem todas irão de encontro ao que ela desejava e a mãe poderá ser muito mais do que ela pensou inicialmente. Apreciei igualmente a forma como ela defendeu sempre Vincent apesar de tudo e o modo como o aprende a amar tal como ele é, não o julgando. Vincent Keller, por sua vez, foi obrigado a esconder-se durante nove anos, com a ajuda do melhor amigo J. T. Forbes, contudo tudo parece mudar quando Catherine o descobre e o faz sentir-se diferente, aceite e com vontade de voltar a ser o Vincent que era antes de ir para o Iraque. Apesar de tudo isto, Keller receia igualmente que o contacto com Catherine a coloque em risco e por diversas vezes a tenta afastar, com o intuito de salvaguardar a sua vida, o que nos deixa ainda mais apegados à personagem. 

Das restantes personagens, poderia destacar J. T. Forbes, por ajudar incondicionalmente o seu amigo e por colocar a sua vida em risco sempre para o auxiliar; a melhor amiga e companheira detective de Catherine, Tess Vargas, por se encontrar sempre disposta a ajudar a amiga e salvá-la de algumas situações na esquadra, e a irmã de Catherine, devido à sua espontaneidade, paixão e, por vezes, até um pouco de imprudência, que conferiu mais vitalidade e alegria à série.

Relativamente aos actores, confesso que gostei de todos na sua generalidade. Gostei de Kristin Kreuk, enquanto Catherine Chandler, apesar de considerar que precisava de ser mais expressiva em certos momentos e Jay Ryan, enquanto Vincent Keller, surpreendeu-me pela positiva, tendo representando, na minha opinião, bastante bem os momentos de maior receio, esperança e paixão. Quanto aos restantes personagens poderia mencionar Nina Lisandrello (Tess Vargas) e Austin Basis (J. T. Forbes), dos quais desconhecia os seus trabalhos e que apreciei bastante, sendo detentores de algumas das cenas mais engraçadas da série.

Em suma, considerei esta uma interessante adaptação, completamente viciante, conjugando aspectos que nos conseguem cativar, deste momentos com acção, mistério, alguma conspiração e amor, que poderá agradar a quem gosta destes elementos. Apesar de considerar que a série contém algumas falhas e que é um pouco previsível, tenho bastante curiosidade de ver a segunda temporada, especialmente pelo final emocionante desta.

Trailer:



quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Um livro, uma adaptação - A Rapariga que Roubava Livros


Título Original: “The Book Thief"

País de Origem: EUA / Alemanha

Género: Drama / Guerra

Ano de Lançamento: 2013

Markus Zusak cresceu a ouvir histórias referentes à II Guerra Mundial, sob a perspectiva da Alemanha, de onde a sua mãe era natural. Ao publicar "A Rapariga que Roubava Livros", o seu quinto volume, tornou-se mundialmente conhecido e a crítica considera-o um dos escritores mais inovadores e poéticos do momento. A obra foi adaptada para o cinema o ano passado e chegou às salas de cinema portuguesas no presente ano.

Liesel foi enviada pela mãe, que era comunista, juntamente com o irmão, para uma família adoptavia, contudo o mesmo morre na viagem. É durante o enterro que Liesel rouba o seu primeiro livro "O Manual do Coveiro" e que a Morte se interessa por ela. Na cidade para onde é enviada, Himmel, Liesel irá ganhar uma nova família e dois amigos que a moldarão para sempre.

Dirigido por Brian Percival, esta adaptação teve como protagonistas Robert Allam (Narrador/Morte), Sophie Nélisse (Liesel Meminger), Geoffrey Rush (Hans Hubermann), Emily Watson (Rosa Hubermann), Nico Liersch (Rudy Steiner) e Ben Schnetzer (Max Vandenburg).

“A Rapariga que Roubava Livros” é um dos meus livros preferidos, pelo que a curiosidade de ver a sua adaptação cinematográfica era bastante. Confesso que à medida que ia observando o filme me ia recordando de muitos aspectos da obra que já não me recordava, contudo fiquei efectivamente com a sensação que a adaptação se encontra bastante fidedigna, contendo a essência da história e os momentos mais importantes da narrativa encontram-se presentes. 

Outro aspecto que me surpreendeu pela positiva centrou-se na forma como o filme conseguiu transmitir-me os mesmos sentimentos de alegria, de tristeza e de perda que havia sentido ao folhear o livro. As mensagens defendidas na obra, referentes à importância da escrita e da leitura encontram-se bastante visíveis no filme, tal como a beleza da amizade de Liesel e Rudy e da amizade de Liesel e Max, tal como a ideia de efemeridade da vida, da importância de se aproveitar cada momento como se fosse o último e de nunca deixarmos de dizer ou fazer nada, pois a vida é demasiado curta para nos prendermos em indecisões.


Relativamente às personagens, tal como tinha acontecido com o livro voltei a adorar todos e confesso que não conhecia a maioria dos actores e os seus trabalhos. Penso que Sophie Nélisse foi uma Liesel fantástica, tendo incorporado a sua inocência, alegria, vontade de aprender e de descobrir mais de forma fantástica. Os momentos vivenciados entre ela e Ben Schnetzer (Max) foram absolutamente mágicos, a amizade que surge quase sem se aperceberem e que partilham através de pequenas coisas, através da leitura, da escrita e de pequenas confidências. Apreciei igualmente Nico Liersh enquanto Rudy Steiner, que personificou alguns dos momentos mais engraçados e ternurentos com Sophie Nélisse. Geoffrey Rush enquanto Hans Hubermann e Emily Watson enquanto Rosa Hubermann também não me desiludiram de forma alguma. O primeiro transmitiu de forma soberba o amor, a bondade e humanidade que caracterizam Hans e a segunda representou na perfeição Rosa, uma pessoa que se esconde por detrás do seu ar de dura e rígida, mas que no fundo é um coração de ouro, bastante humana e calorosa.

Em suma, considerei a adaptação deste volume bastante fidedigna, com a capacidade de me prender e emocionar da mesma forma que havia sucedido com o livro, transpondo na perfeição a essência das personagens e da fantástica história. Deixo também uma nota positiva para a banda sonora, que, sem dúvida, se ajustou na perfeição a este contexto.


Trailer:



Opinião da obra no blogue:


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um livro, uma adaptação - Amanhecer

 

Título Original: “The Twilight Saga: Breaking Dawn”

País de Origem: EUA

Género: Aventura / Drama / Fantasia / Romance

Ano de Lançamento: 2011 (Parte 1) / 2012 (Parte 2)


Stephenie Meyer é uma escritora americana, que ficou conhecida pelas obras referentes à Saga Luz e Escuridão, tendo sido considerada depois da publicação do primeiro volume, “Crepúsculo”, pela Publishers Weekly  “como uma das mais promissoras novas escritoras de 2005”. “Amanhecer” foi adaptado para o cinema em duas partes, tendo sido a primeira parte em 2011 e a segunda no ano seguinte.

“Amanhecer” é o filme que termina a história entre o vampiro Edward Cullen e a humana Bella Swan. Em “Amanhecer – Parte 1” sucede o casamento entre ambos e durante a lua-de-mel o casal envolve-se, o que leva a que Bella fique grávida, contudo desconhece-se que criatura será aquela que se encontra a gerar, pois não existe conhecimento de que alguma vez um vampiro e um humano tenham criado descendência. Em “Amanhecer – Parte 2” observamos as consequências da transformação de Bella e da sua descendência, sendo que os Volturi rumarão em direcção ao Clã Cullen para os destruir devido a se suspeitar que transformaram uma criança em vampiro

Dirigidas por Bill Condon, estas adaptações tiveram como protagonistas Kristen Stewart (Bella Swan), Robert Pattinson (Edward Cullen), Taylor Lautner (Jacob Black), Peter Facinelli (Dr. Carlisle Cullen), Elizabeth Reaser (Esme Cullen), Ashley Greene (Alice Cullen), Jackson Rathbone (Jasper Hale), Kellan Lutz (Emmett Cullen), Nikki Reed (Rosalie Hale), Billy Burke (Charlie Swan) e Sarah Clarke (Renée).

Quando os filmes foram lançados confesso que não tive muita curiosidade de ver. O livro tinha sido uma pequena desilusão para mim, pelo número excessivo de páginas onde não sucederam momentos realmente importantes, sendo que 200 ou 300 páginas do mesmo eram completamente desnecessárias. Enquanto lia o livro lembro-me de pensar que se tivesse terminado no momento em que Bella acorda depois de ser transformada teria sido um final muito mais satisfatório e isto porque devido ao nascimento de Renesmee, filha de Bella e Edward, os Volturi decidem vir atrás dos Cullen e destruí-los pelo que suspeitam ser a transformação de uma criança em vampira e no livro os momentos, que poderiam ter sido bastante cativantes, com uma batalha ou pelo menos com um confronto que nos fizesse ansiar pelos acontecimentos futuros, terminou de forma abrupta.

Depois de me ter sido recomendada as adaptações por diversas vezes, por pessoas que diziam que se encontravam melhores que o livro, decidi finalmente vê-las e posso afirmar desde já que, num geral, me surpreendeu pela positiva e que os aspectos que não havia gostado tanto no livro, se viram colmatados nas adaptações.



Quanto a “Amanhecer – Parte I” confesso que gostei da adaptação, embora existam alguns momentos que nos dão vontade de revirar os olhos, com o descabimento de certos acontecimentos e diálogos, aspecto que também sucede na segunda parte. Gostei do casamento, das escolhas relativas ao vestido, cerimónia e copo de água, mas os momentos que mais apreciei centraram-se no momento em que Bella engravida na lua-de-mel, a forma como o seu corpo se começa a modificar está, na minha opinião, bastante bem conseguida.



No que diz respeito a “Amanhecer – Parte II” também apreciei a adaptação, até porque veio dar-nos o confronto que havia sentido falta no livro e que tornou o filme ainda mais cativante. O único aspecto negativo que poderia ressalvar seria Renesmee em bebé, que se percebe claramente que se trata de uma montagem, o que ficou muito estranho e não percebo porque não escolheram um bebé, teria sido muito mais real e simples. 

Relativamente aos personagens principais, sinceramente não aprecio muito a Kristen Stewart enquanto actriz, penso que não consegue ser muito expressiva e tem sempre os mesmos maneirismos nos filmes que representa. Quanto aos restantes personagens, gostei no geral de todos, penso o Robert Pattinson conseguiu personificar bem a dor que Edward sentiu ao ver a sua amada ser desgastada pela estranha criatura que se encontrava a gerar e gostei igualmente do Taylor Lautner, que penso que tem uma graça natural para representar e que nos consegue cativar instantaneamente.

Em suma, considero que a adaptação consegue solucionar alguns dos aspectos que não gostara tanto na obra, pelo que posso admitir que se encontra melhor que a mesma, da qual não gostei sobremaneira. Não posso dizer que seja um filme soberbo, nem pouco mais ou menos, mas se comparar com a obra, penso que se destaca pela positiva.

Trailer Amanhecer (Parte 1):


Trailer Amanhecer (Parte 2):

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Um livro, uma adaptação - A Mulher do Viajante no Tempo


Título Original: “The Time Traveler’s Wife”

País de Origem: EUA

Género: Drama / Romance / Ficção Científica

Ano de Lançamento: 2009


Audrey Niffenegger, nascida em South Haven, em 1963, é escritora, artista plástica e professora no Interdisciplinary Book Arts MFA Program at the Columbia College Chicago Center for Book and Paper Arts. O seu romance de estreia, “A Mulher do Viajante no Tempo”, lançado inicialmente em 2003, tornou-se um bestseller e teve adaptação cinematográfica em 2009.

Clare sempre foi apaixonada por Henry, desde pequena e acredita que somente poderá ser feliz ao seu lado, contudo Henry tem uma estranha anomalia genética, que o faz viajar no tempo, sem qualquer aviso prévio. Este aspecto embora seja positivo em certos aspectos, por o ter salvo de uma situação problemática e por lhe permitir conhecer Clare ao longo do seu crescimento, irá também comprometer o seu presente e futuro.

Dirigido por Rovert Schwentke, esta adaptação teve como protagonistas Rachel McAdams (Clare), Eric Bana (Henry), Ron Livingston (Gomez), entre outros.

Esta foi uma obra que me cativou muito antes de ter tido a possibilidade de o ler, pela capa e pela premissa cativadoras, tendo-se efectivamente tornado num dos livros que mais prazer me deu desfolhar, pelo que a curiosidade de ver a adaptação cinematográfica era bastante.

Tenho de confessar que considerei o filme bastante fiel à obra, na linha temporal dos acontecimentos, contudo penso que o filme não consegue ser tão cativante e estimulante quanto a obra. Enquanto no livro ficamos inicialmente um pouco confusos com os saltos temporais, mas ao mesmo tempo cheios de curiosidade de saber mais sobre a doença, sobre as viagens e sobre o que se passará de seguida na vida deste casal, pois estas viagens no tempo têm os seus aspectos negativos, podendo deixar mazelas, a adaptação, na minha opinião, não nos consegue prender como a obra. Penso que tentaram nesta adaptação centrar-se mais na história de amor entre os personagens, a angústia de Clare devido às ausências de Henry e não tanto na doença e nas viagens, que foram aspectos que me prenderam e maravilharam na obra e que, no caso da explicação da doença, nos é dada no filme um pouco a correr. No livro temos igualmente a possibilidade de tentar perceber a história por nós mesmos, encaixando as peças do quebra-cabeças e no filme não existe essa particularidade, que conferia ainda mais magia à obra.


Outro aspecto que poderia ressalvar é que, embora seja fiel à obra, sinto que muito possivelmente quem não tenha lido a obra, somente visto o filme, poderá não perceber inteiramente a história e sentir-se verdadeiramente ligado às personagens, devido à forma como é explicada a doença e como são abordadas as viagens. Relativamente aos personagens principais, aprecio ambos os actores escolhidos, especialmente a Rachel McAdams, e gostei de os ver encarnar estas fantásticas personagens. Penso que transmitiram muito bem o amor existente entre os personagens e a angústia que estas viagens deixavam, contudo penso que a adaptação da obra poderia ter sido realizada de outra forma, de um modo em que sentíssemos e percebêssemos melhor a essência da obra.

Em suma, considero que a adaptação deste volume se encontra fidedigna, contudo penso que não consegue ser tão cativante quanto o livro e que possivelmente poderá não ser suficientemente elucidativa para alguém que não tenha lido o livro.

Trailer:



Opinião da obra no blogue:


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um livro, uma adaptação - Sempre que te Vejo


Título Original: “Charlie St. Cloud”

País de origem: EUA / Canadá

Género: Romance / Drama / Fantasia

Ano de Lançamento: 2010

Ben Sherwood, escritor, jornalista e empresário, nasceu a 12 de Fevereiro de 1964. Em 1996 escreve o seu primeiro romance, “Red Mercury” e oito anos depois lança “The Death and Life of Charlie St. Cloud”, que em português possui o título “O Espírito do Amor”, que acompanha a jornada de Charlie entre os dois mundos, a vida e morte, desde que o seu irmão faleceu.

Charlie e Sam são ambos amantes de basebol e partem para ir ver um jogo dos Red Sox, contudo acabam por ter um acidente rodoviário, que infelizmente é fatal para Sam. Depois deste acontecimento, Charlie, que sempre amou o irmão, promete nunca o abandonar e começa a visitar todos os dias há mesma hora o local onde costumava jogar basebol com ele. Neste local consegue ver e falar com o irmão, brincando e falando de tudo um pouco. Quando reencontra Tess, uma antiga colega de liceu, apaixona-se por ela e começa a compreender que tem de se agarrar à vida e tentar seguir em frente.

Dirigido por Burr Steers, a adaptação cinematográfica teve como protagonistas Zac Efron (Charles Percival St. Cloud), Charlie Tahan (Samuel St. Cloud) e Amanda Crew (Tess Carroll).

Não tenho por hábito ver as adaptações cinematográficas antes de ler a obra, contudo desconhecia que este filme tinha sido inspirado na obra de Ben Sherwood. Só depois de ter visto o filme e de ter feito uma pequena pesquisa é que o descobri.

Tenho de confessar que me custou um pouco entrar na história, pois o filme tem uma grande vertente de fantasia no que ao após a morte diz respeito. Todos nós já nos perguntámos o que haverá para além da nossa existência terrena, o que neste filme é-nos mostrado que as pessoas continuam connosco e que as podemos observar, se tivermos essa capacidade, essa predisposição para ver para além do objectivo e conciso. Acho um ponto de vista bonito, todos nós gostaríamos de ter sempre presentes, aqueles que amamos, contudo a verdade não é essa e o meu lado céptico levou-me a não concordar plenamente com esse aspecto.

Quanto à encarnação das personagens, embora tenha gostado de ver o Zac Efron noutro contexto, senti falta de uma maior contextualização da personagem. Não sei até que ponto é que este facto é culpa do actor ou se no livro tal também sucede, mas senti que faltava uma maior pormenorização nesse sentido.

O filme tem um tema interessante, mostra-nos que devemos abarcar a felicidade e que não devemos viver eternamente no passado, tendo também uma mensagem sobre o amor e a esperança de melhores dias e de contornar a dor da perda de alguém que amamos. Porém, não consegui sentir-me realmente apegada à história, possivelmente por ir contra os meus ideais no que ao após a morte diz respeito ou à falta de um maior enraizamento das personagens. 

Sinceramente, não sei se lerei a obra. Quem sabe, se encontrar uma promoção tentadora. Afirmo-o não tendo como foco exclusivamente a adaptação cinematográfica, pois a experiência ensinou-me que as obras são sempre mais enriquecedoras e que nenhum livro deve ser avaliado tendo em conta somente o filme, mas li opiniões do livro que não o destacam.



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Um livro, uma adaptação - Game of Thrones (1ª Temporada)


Título original: "Game of Thrones"

País de origem: EUA / Reino Unido

Género: Fantasia, Drama

Ano de Lançamento: 2011

A saga A Song of Ice and Fire, série de livros de fantasia épica, foi idealizada pelo escritor americano George R. R. Martin, sendo das suas obras mais conhecidas.

George R. R. Martin, escritor e roteirista, nasceu em New Jersey a 20 de Setembro de 1948. Iniciou-se no mundo da escrita através de contos de Ficção Científica,  que começou a escrever em 1970. Um destes contos conferiu-lhe inclusive dois prémios o Hugo Award e o Nebula Award.

Começou a escrever As Crónicas do Gelo e do Fogo em 1991 e em 1996 é lançado o primeiro volume “Game of Thrones”, que em Portugal foi dividido em 2 volumes, “A Guerra dos Tronos” e “A Muralha do Gelo”. A HBO adquire em 2007 os direitos desta saga para uma adaptação televisiva, que estreou dia 17 de Abril de 2011, levada a cabo por David Benioff e D. B. Weiss.

A história passa-se em Westeros e na luta entre várias casas. Eddard Stark (Sean Bean) vive no Norte, mais concretamente em Winterfell, até ao momento em que é convidado por um amigo de longa data, Robert Baratheon (Mark Addy), que entretanto se tornou Rei dos Sete Reinos, para ser a Mão do Rei. Este posto acarreta diversos deveres, contudo tudo se complica quando descobre um segredo muito bem guardado pela esposa de Robert, Cersei Lannister (Lena Headey). Também nesta série somos apresentados à exilada Daenerys Targaryen (Emilia Clarke), pois Robert ambiciona a sua morte e o extermínio de todos os Targaryen, que ameaçam o seu posto.

Depois de ter acompanhado a adaptação levado a cabo pela HBO de True Blood, em que infelizmente as parecenças são muito poucas, não posso negar que ia com alguma desconfiança para esta série, embora as opiniões fossem muito boas. O facto de se tratar de uma saga fantástica, uma das minhas preferidas, também me levou a crer que se poderia perder parte da magia desta saga, até porque me pareciam poucos episódios para poder contar tudo e ainda conferir consistência às personagens. Porém, considero que foi das adaptações mais fidedignas que já tive o prazer de ver.


Tenho de admitir que no início algumas personagens me causaram estranheza. Primariamente as idades das personagens, por terem sido escolhidos actores mais velhos do que as personagens das obras, o que é completamente compreensível pelos acontecimentos da obra. Se tivessem sido escolhidos actores da idade dos personagens, não sei até que ponto a série não seria encarada de outro modo. Algumas das personagens também não se mostraram como tinha idealizado, mais concretamente Cersei Lannister, Jon Snow (Kit Harington), Robb Stark (Richard Madden) e Catelyn Stark (Michelle Fairley), contudo confesso que não tardou muito para ficar rendida. Na sua maioria os actores encarnaram deveras bem as personagens, transmitindo-nos todos os sentimentos inerentes às mesma, o que mostra um grande trabalho realizado, muita pesquisa sobre a personagem que iriam encarnar, e uma grande qualidade de representação.

Os personagens que mais me surpreenderam foram Tyrion Lannister. Peter Dinklage encarnou na perfeição o papel, o homem renegado pela família, tremendamente inteligente, que se refugia na sua língua afiada para transmitir o que sente. Joffrey Lannister, Jack Gkesson transmitiu de modo soberbo o rapaz mimado, irritante, mau na verdadeira acepção da palavra. Jon Snow também me surpreendeu bastante pela positiva, penso que encarou igualmente bem a sua personagem. Maisie Williams também representou bastante bem a menina Arya Stark, que é uma lutadora, repleta de força e perseverança. Transmitiu-me todos os sentimentos que a personagem, que tanto gosto, me fez sentir desde o primeiro momento.




Relativamente à produção, penso que no que se refere aos cenários estavam bem representados, indo de encontro ao que idealizara, tal como o guarda-roupa e armas. Quanto a lutas e grupos eram em pouco número comparativamente ao que imaginara, contudo é compreensível pelo montante que seria necessário para possuir mais figurantes.

O aspecto negativo que tenho a apontar seria se calhar o exagero das cenas de sexo. Não é que me causem grande transtorno, contudo torna-se demasiado haver em cada episódio uma cena, quando no livro tal não sucede.



Em suma, foi uma surpresa muito agradável esta adaptação, das melhores adaptações cinematográficas que já vi e a qual aconselho sem qualquer reserva. Já comecei a ver a segunda temporada, que espero que seja igualmente boa.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

Um livro, uma adaptação - Os Homens que Odeiam as Mulheres



Título Original: The Girl With The Dragon Tattoo

País de origem: EUA / Suécia / Reino Unido / Alemanha

Género: Thriller / Drama

Ano de Lançamento: 2011

Após as adaptações levadas a cabo pelos suecos, chegou a vez de Hollywood transpor para o grande ecrã a trilogia Millennium. Esta foi idealizada pelo escritor sueco Stieg Larsson, que infelizmente faleceu tragicamente de ataque cardíaco, pouco depois de ter entregue os três volumes da sua saga ao editor, tinha 50 anos.

Stieg Larsson nasceu na Suécia em 1954, tendo começado a trabalhar em design gráfico e mais tarde como jornalista e escritor. Conhecido como um dos mais destemidos lutadores contra a extrema-direita nazista, que prevalecia no país, tendo sido por diversas vezes ameaçado por vários grupos extremistas.

É impossível não notar as parecenças existentes entre a sua vida e a obra em questão, mais concretamente as parecenças entre os seus ideais e os da protagonista da trama e o papel dos nazistas na mesma.

Mikael Blombkvist é um jornalista de investigação que é condenado a três meses de prisão por ter denunciado um desfalque por parte de um dos mais fortes empresários do país. Contudo, antes de ser preso é convidado por uma figura pública para realizar a sua biografia, como desculpa para descobrir o causador de um estranho assassinato, que durante anos o atormentou.

A adaptação americana, levada a cabo por David Fincher, teve como protagonistas Daniel Craig (Michael Blomkvist), Rooney Mara (Lisbeth Salander), Christopher Plummer (Henrik Vanger) e Stellan Skarsgård (Martin Vanger).

Não posso negar que considerei a narrativa algo apressada e que houveram aspectos distintos da obra, especialmente o final, que embora compreenda a decisão, pois o filme encontra-se longo e se tivessem de explicar tudo maior seria, gostaria de o ter visto igual ao livro.


Embora as personagens se tivessem mostrado, nesta adaptação, bastante distintas daquilo que tinha idealizado inicialmente, confesso que foi só uma questão de tempo para ficar rendida aos actores elegidos, especialmente no caso de Lisbeth Salander.

Pelo que pesquisei há quem considere a personagem elegida pelos suecos mais fidedigna, contudo tendo como base somente Mara, posso afirmar que achei uma adaptação excelente. Penso que conseguiu captar muito bem a hacker que é uma heroína fora do comum, que não vê a meios para atingir fins e a quem regras e leis nada dizem. Especialmente nas cenas mais violentas penso que a actriz esteve deveras bem. Com esta adaptação será uma actriz que terei debaixo de olho, pois desconhecia a sua carreira cinematográfica. Quanto a Daniel Craig apesar de não o ter considerado tão bom quanto Rooney Mara, penso que encarnou bem o editor da revista Millenium, que luta contra as injustiças e roubos levados a cabo pelos grandes da Suécia.

Por fim, gostaria e salientar que todo o ambiente mórbido, frio e calculista se encontra imensamente bem retratado, desde a caracterização das personagens, ao ambiente, fotografia e banda sonora elegidos.

Sem dúvida, que considerei uma boa adaptação, apesar de ter havido certos aspectos que não gostei tanto, e que ficarei ansiosa pelas restantes adaptações.



sexta-feira, 23 de março de 2012

Um livro, uma adaptação - O Leitor


Título Original: "The Reader"

País de Origem: EUA / Alemanha

Género: Drama / Romance

Ano de Lançamento: 2008


"O Leitor" foi escrito por David Hare, baseado na obra com o mesmo título criada pelo alemão Bernhard Schlink.

A história inicia-se na Alemanha, após a Segunda Guerra Mundial, com Michael Berg (Ralph Fiennes) de 15 anos a apaixonar-se por Hanna Schmitz (Kate Winslet), com o dobro da sua idade. Vivendo em mundos distintos aliado à diferença de idades enorme, ainda para mais sendo Michael um desconhecedor, no auge da sua puberdade, vivem ambos uma história de amor que por vezes se nos mostra quase como uma dependência de ambas as partes, estranha, mas ao mesmo tempo enternecedora. Até que Hanna desaparece sem qualquer justificação aparente, deixando Michael destroçado e constantemente a pensar no que se poderia ter passado com ela ou não tivesse sido ela o seu primeiro amor. É oito anos mais tarde que que a reencontra num tribunal, quando o seu professor de Direito os leva a assistir a um polémico julgamento relativo a crimes cometidos pelos nazistas.

Penso que a obra se encontra bastante bem retratada no filme, desde o amor entre ambos, que vive entre a razão e a emoção, à mensagem mas importante para mim, relativa à importância das palavras e que as mesmas são essenciais em vários contextos da nossa vida. 

Relativamente ao elenco, penso que a actriz Kate Winslet mereceu, sem dúvida, as seis vezes que foi indicada a Óscar e o seu reconhecimento mundial com esta adaptação de "O Leitor". Quando li a obra recordo-me de pensar que não seria assim tão simples representar esta personagem, pois era uma pessoa com algumas inconstâncias e mudanças de humor, com uma personalidade forte e que claramente passou por muito. A meu ver Kate encarna a personagem na perfeição, uma interpretação carregada de entrega e emotividade.

Embora não possa afirmar que supere o livro, pois nunca me aconteceu pensar dessa forma, penso que está uma adaptação bastante bem conseguida, arriscando-me a dizer que muito devido à interpretação de Kate Winslet.



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Um livro, uma adaptação - True Blood (4ª Temporada)

 



Há algum tempo acalentava abrir uma rubrica onde pudesse falar sobre as adaptações cinematográficas dos livros que vou lendo ao longo dos tempos e como terminei ontem de ver a quarta temporada de "True Blood" achei que seria uma boa forma de a começar


Embora sejam raras as vezes em que vejo uma adaptação que possa dizer que apreciei verdadeiramente, gosto sempre de ver a maneira como a estória é utilizada e se o modo como idealizei as personagens e acontecimentos são ou não muito distintos do realizador.


Esta série foi uma das minhas sagas preferidas até ao início da terceira temporada, onde comecei a achar que o Alan Ball, realizador da série, se encontrava a distorcer demasiado a estória, de tal modo que a trama já se encontrava bastante distinta das obras.

Gostaria de dizer que isso não aconteceu nesta quarta temporada e que gostei da adaptação, mas se o dissesse mentiria. Sou apologista que as séries, sendo inspiradas em livros, devem ser minimamente semelhantes, o que, com muita pena minha, não tem acontecido. :(

Os aspectos positivos desta temporada não são para mim muitos. Gostei do futuro dado ao Lafayette, pois achei interessante o facto de ele ter um dom e gostei também da personagem Jessica, que é sempre uma mais-valia para a série e de quem é fácil gostar. Sei que o primeiro deveria ter falecido na segunda temporada e a Jessica não deveria ter sido criada, mas, ao fim ao cabo, foram das personagens que mais me agradaram.

Os aspectos negativos são que a adaptação não é, nem pouco mais ou menos, fidedigna à série. Já ouvi pessoas dizerem que estamos demasiado ligados aos livros e que deveríamos pensar só na serie, mas embora houvesse tentado fazê-lo, é impossível abstrair-me do facto de não ter quase nada a ver com a saga que lhe deu origem. Achei que o futuro do Jason não deveria ter sido modificado da forma que foi, pois a minha questão é que futuro lhe será dado a partir de agora que o Ball modificou o rumo da sua vida. Não gostei da forma como o realizador geriu a relação entre o trio da trama, porque nunca na vida o Bill e o Eric *spoiler* dariam a vida para proteger a Sookie *fim do spoiler* por muito amor que possam nutrir por ela. Começa-me a cansar um pouco o facto de o Bill continuar a ser visto como o bom da fita, tendo em conta que a partir do segundo livro da saga o vemos raras vezes.

A ideia que fico com a temporada terminada é que esta série se irá tornar cada vez menos parecida com os livros e que a Sookie acabará por escolher o Bill, pois o Ball faz crer a quem não leu que é um santo. Como fã da saga estou desiludida com o rumo que a série está a levar e tenho sérias dúvidas se verei a seguinte temporada…


E vocês já viram a temporada? O que acharam da mesma?! :)