Nome:
“P. S. Eu Amo-te”
Autora:
Cecelia Ahern
Nº
de Páginas: 380
Editora:
Editorial Presença
Sinopse:
“Quase
todas as noites Holly e Gerry tinham a mesma discussão – qual dos dois se ia
levantar da cama e voltar tacteando pateticamente o caminho de regresso ao
apetecível leito? Comprar um candeeiro de mesa-de-cabeceira parecia não fazer
parte dos planos, e assim o episódio da luz repetia-se a cada noite, num rito
conjugal de pendor cómico a que nenhum desejava pôr termo. Agora, ao recordar
esses momentos de pura felicidade, Holly sentia-se perdida sem Gerry.
Simplesmente não sabia viver sem ele. Mas ele sabia-o, conhecia-a demasiado bem
para a deixar no mundo sozinha e sem rumo. Por isso, imaginou uma forma de
perpetuar ainda por algum tempo a sua presença junto da mulher, incentivando-a
a viver de novo. Mas como se sobrevive à perda de um grande amor? Holly
ter-nos-ia respondido: não se sobrevive! Mas Holly sobreviveu!”
Opinião:
Cecelia
Ahern nasceu a 30 de Setembro de 1981, em Dublin, Irlanda. Formada em
jornalismo e multimédia pelo Griffith
College Dublin, publicou em 2004, quando tinha 21 anos, o seu primeiro
volume, “P. S. Eu Amo-te”, que se tornou o bestseller
mais vendido na Irlanda, por 19 semanas consecutivas, no Reino Unido, EUA,
Alemanha e Holanda.
Em “P.S. Eu Amo-te” Holly
vê a sua vida ficar devastada quando perde o amor da sua vida, contudo algo a
faz voltar à realidade e ansiar pelo futuro, um envelope do seu marido, Gerry,
contendo vários envelopes no seu interior, que deverá abrir no princípio de
cada mês. É graças a esta correspondência e aos seus amigos, que Holly começa a
sair do seu entorpecimento e a voltar a ter vontade de viver.
Numa narrativa emotiva,
que nos faz pensar sobre a possibilidade de perdermos alguém que amamos, a
necessidade de refazermos a nossa vida e as formas de o alcançar, a escritora
apresenta-nos uma história repleta de amor, amizade e humor, que foram, para
mim os aspectos mais positivos da obra. Todavia, penso que tem alguns aspectos
negativos, primeiramente penso que necessitava de um melhor aprofundamento das
personagens, pois tenho de confessar que não me senti verdadeiramente ligada a
elas, nem à história. A única personagem que me fez sentir pena e carinho foi
Gerry, pois sentia-se que efectivamente amava a mulher, que queria o melhor
para ela e que, quando partisse, não a queria deixar inteiramente sozinha,
contudo considerei as outras muito superficiais e até ingénuas. Outro aspecto
que não me fez apreciar plenamente a obra centrou-se no facto de a obra ser
muito cliché, tanto em termos de acontecimentos, como de diálogos e
personagens.
Em suma, “P.S. Eu Amo-te”
foi uma obra que não me preencheu as medidas, tendo sido uma obra de simples
leitura, que me permitiu passar alguns momentos na sua companhia, mas que
necessitava de um melhor desenvolvimento da história e das personagens. Penso
que nesta obra se percebe muito que era o primeiro livro da escritora, mas
conto ler outras obras suas no futuro, até porque já li outra obra da autora,
“Para Sempre, Talvez”, e apreciei a mesma.
Avaliação:
2/5 (Está Ok!)
Outras obras da escritora, com opinião no blogue:
Ois Rita,
ResponderEliminarAo ver a nota que lhe deste está colocado de lado :)
bjs
Olá Paulo. :)
EliminarAté podia ser que gostasses, sei que muita gente gostou bastante da obra. Por isso se quiseres experimentar, eu posso emprestar, sem problema. :)
Beijinhos