domingo, 8 de janeiro de 2012

Casamento de Conveniência



Nome: "Casamento de Conveniência"

Autora: Madeline Hunter

Nº de Páginas: 352

Editora: Edições ASA


Sinopse: "Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis."

Opinião: Nunca havia lido qualquer livro desta autora, tendo encontrado a oportunidade de o fazer quando ganhei este volume num passatempo.

“Casamento de Conveniência” passa-se em Inglaterra, mais concretamente em Londres, Corte Real, no século XIV. Christiana Fitzwaryn, uma bela rapariga órfã de uma linhagem nobre, à tutela do Rei, encontra-se demasiado velha para casar, sendo completamente inocente e desconhecedora da vida. Quando é arrancada dos braços de quem pensa ser o amor da sua vida e é lançada num casamento arranjado pelo Rei, com um homem de uma estirpe mais baixa que a sua, um enigmático mercador, tenta ao máximo que o mesmo não se efectue, utilizando todas as razões do mundo para que David recuse casar com ela, contudo ele mostra-se irredutível.

Estive durante algum tempo sem saber bem o que escrever sobre este livro, porque a verdade é que gostei, mas não o achei nada de extraordinário e passo a explicar porquê.

Inicialmente tornou-se para mim difícil ficar ligada às personagens. Não conseguia perceber convenientemente David, por tomar certos comportamentos que me confundiam, e por outro lado considerava que a Christiana era deveras mimada e até um pouco irritante; demasiado inocente, especialmente quando se referiu a sua virgindade, porque por muito inocente que seja, pareceu-me forçado o momento em que ela não sabia se era realmente virgem ou não; e depois pelo facto de se tornar extremamente dependente do marido. Não me interpretem mal, mas primeiro não queria saber dele e depois, de um momento para o outro, passa a amá-lo de uma forma avassaladora, o que para mim é estranho, porque acredito que ela poderia aprender a amar, porém não desta forma.

Quanto à estória em si achei interessantes os detalhes históricos patentes no mesmo, contendo alguns momentos emocionantes, especialmente as partes de acção, que, pessoalmente, gostaria de ter visto melhor desenvolvidas. Relativamente à escrita de Madeline Hunter mostrou-se simples e incute-nos vontade de saber sempre um pouco mais.

Assim, “Casamento de conveniência” foi um livro que me deu prazer a ler e que me entreteu durante algum tempo, mas que não me marcou sobremaneira.

Avaliação: 2.5/5 (Gostei!)

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