País de origem: EUA / Suécia / Reino Unido / Alemanha
Género: Thriller / Drama
Ano de Lançamento: 2011
Após as adaptações levadas a cabo pelos suecos, chegou a vez de Hollywood transpor para o grande ecrã a trilogia Millennium. Esta foi idealizada pelo escritor sueco Stieg Larsson, que infelizmente faleceu tragicamente de ataque cardíaco, pouco depois de ter entregue os três volumes da sua saga ao editor, tinha 50 anos.
Stieg Larsson nasceu na Suécia em 1954, tendo começado a trabalhar em design gráfico e mais tarde como jornalista e escritor. Conhecido como um dos mais destemidos lutadores contra a extrema-direita nazista, que prevalecia no país, tendo sido por diversas vezes ameaçado por vários grupos extremistas.
É impossível não notar as parecenças existentes entre a sua vida e a obra em questão, mais concretamente as parecenças entre os seus ideais e os da protagonista da trama e o papel dos nazistas na mesma.
Mikael Blombkvist é um jornalista de investigação que é condenado a três meses de prisão por ter denunciado um desfalque por parte de um dos mais fortes empresários do país. Contudo, antes de ser preso é convidado por uma figura pública para realizar a sua biografia, como desculpa para descobrir o causador de um estranho assassinato, que durante anos o atormentou.
A adaptação americana, levada a cabo por David Fincher, teve como protagonistas Daniel Craig (Michael Blomkvist), Rooney Mara (Lisbeth Salander), Christopher Plummer (Henrik Vanger) e Stellan Skarsgård (Martin Vanger).
Não posso negar que considerei a narrativa algo apressada e que houveram aspectos distintos da obra, especialmente o final, que embora compreenda a decisão, pois o filme encontra-se longo e se tivessem de explicar tudo maior seria, gostaria de o ter visto igual ao livro.
Embora as personagens se tivessem mostrado, nesta adaptação, bastante distintas daquilo que tinha idealizado inicialmente, confesso que foi só uma questão de tempo para ficar rendida aos actores elegidos, especialmente no caso de Lisbeth Salander.
Pelo que pesquisei há quem considere a personagem elegida pelos suecos mais fidedigna, contudo tendo como base somente Mara, posso afirmar que achei uma adaptação excelente. Penso que conseguiu captar muito bem a hacker que é uma heroína fora do comum, que não vê a meios para atingir fins e a quem regras e leis nada dizem. Especialmente nas cenas mais violentas penso que a actriz esteve deveras bem. Com esta adaptação será uma actriz que terei debaixo de olho, pois desconhecia a sua carreira cinematográfica. Quanto a Daniel Craig apesar de não o ter considerado tão bom quanto Rooney Mara, penso que encarnou bem o editor da revista Millenium, que luta contra as injustiças e roubos levados a cabo pelos grandes da Suécia.
Por fim, gostaria e salientar que todo o ambiente mórbido, frio e calculista se encontra imensamente bem retratado, desde a caracterização das personagens, ao ambiente, fotografia e banda sonora elegidos.
Sem dúvida, que considerei uma boa adaptação, apesar de ter havido certos aspectos que não gostei tanto, e que ficarei ansiosa pelas restantes adaptações.
Por acaso tenho curiosidade de saber como ficou a adaptação deste livro para a tela, a ver se vou ver ;)
ResponderEliminarOlá Paulo.
EliminarEu gostei bastante como podes ver pela minha opinião. Tirando algumas mudanças, acho que está muito boa e que irás gostar. :) Se tiveres disposto a ver no computador o filme, até te o posso arranjar...
Beijinhos.