Nome: “Até que ele nos Separe”
Autora: Emily Giffin
Nº de Páginas: 344
Editora: Editorial Presença
Sinopse: “Rachel White sempre foi o protótipo da «menina certinha»,
que fazia o que se esperava dela e se sacrificava em prol dos outros. Só que,
na manhã após a festa do seu aniversário, Rachel acorda ao lado do noivo da sua
melhor amiga. O mais correcto seria esquecer o que aconteceu e seguir em
frente, mas, à medida que a data do casamento se aproxima, Rachel descobre que
as coisas não são assim tão simples, e em breve terá de escolher entre abrir
mão da felicidade ou da sua amizade mais antiga. Um romance que lança um olhar
pleno de lucidez e de sensibilidade sobre as nuances que existem no amor, na
amizade e na traição. Onde começa o amor e acaba a amizade?”
Opinião: Emily Giffin é licenciada pela Wake Forest University e pela University of Virginia School of Law. Desde muito cedo que foi
uma apaixonada pelas letras, tendo sido membro de um clube de escrita criativa
e editora-chefe do jornal da sua escola. Depois de exercer advocacia durante
vários anos numa empresa de Manhattan, mudou-se para Londres de modo a
dedicar-se a tempo inteiro à escrita. Autora de seis bestsellers do The New York Times, lança a sua primeira obra “Até
que ele nos separe” em 2004, que foi adaptada para o cinema em Maio de 2011.
Rachel White e Darcy Rhone são
desde pequenas melhores amigas. Rachel sempre valorizou bastante esta amizade, mesmo
com todos os defeitos da amiga, que por vezes lhe passavam despercebidos. Quando
após a festa de aniversário dos seus 30 anos, dorme com Dex, o noivo de Darcy,
Rachel fica sem saber o que fazer. A verdade é que após a noite que passaram
juntos, percebe que gosta de Dex, com quem estudou Direito e que apresentou a
Darcy, contudo nunca teve coragem para admitir os seus sentimentos e nunca
pensou que um homem, que considera como perfeito, pudesse sentir algo mais por
si do que amizade. Ao perceber que também Dex se sente atraído por ela, não
consegue resistir a envolver-se com ela, contudo existe Darcy que é a sua
melhor e mais velha amiga. Como irá Rachel gerir este conflito interno, entre o
homem que poderá muito bem ser o homem da sua vida e a amizade da sua melhor
amiga, é o que a autora nos presenteia com esta obra.
Tinha bastante curiosidade de
embrenhar nesta obra, devido a todas as opiniões que acompanhei sobre a mesma,
que a definiam como romântica e leve, óptima para descontrair e passar alguns
bons momentos na sua companhia. A junção destes ingredientes levou-me a
iniciá-la pouco depois de a ter adquirido e posso afirmar, sem reserva, que me
agradou e que me proporcionou algumas horas de descontração.
Gostei da história de amor entre
Dex e Rachel. Foi uma história de amor que devido a enganos e desenganos se viu
adiada durante algum tempo, mas que tomou contornos bastante sinceros e
ternurentos, que me tocaram e que me levaram a torcer para que ambos pudessem
ficar juntos no final da obra.
A história centra-se bastante na
traição de Rachel a Darcy, mas por muito má que seja uma traição, tal como Dex
e Rachel não conseguem achar errado estar um com o outro, tal também acontece
connosco leitores. Por um lado, porque Darcy é uma pessoa difícil, que está
habituada a ter tudo o que quer, a ter as pessoas que deseja, sendo alguém que
não vê a meios para atingir fins. É uma personagem bastante fútil e egocêntrica,
algo que Rachel antes de perceber que ama Dex, nunca tinha percebido. Por outro
lado, é visível que Dex e Rachel se amam bastante e os momentos que passam um
com o outro tocam-nos de tal forma, que não conseguimos pensar nesta relação
como sendo errada.
No que se refere às personagens,
gostei da personagem Rachel, pois achei-a bastante humana. Foi alguém que teve
de batalhar bastante para ter a sua profissão, que teve de fazer bastantes sacrifícios.
É uma boa amiga e até ingenua pois apesar de tudo o que Darcy lhe faz e o modo
como a trata, acaba por lhe passar despercebido. Só depois de se envolver com
Dex é que percebe muitas das coisas que Darcy lhe fez e muitas das mentiras que
lhe contou. Dex, por sua vez, é um advogado de sucesso, retratado de modo
igualmente humano. É-nos apresentado como um homem bonito, romântico e bastante
atencioso. Confesso, que em certos momentos fiquei algo reticente com ele, pois
receei que ele usasse a Rachel, contudo esses momentos demonstram o seu lado
humano, a sua integridade, o seu dilema entre o coração e o dever.
Numa escrita envolvente,
romântica e com uma pitada de humor, Emily Giffin apresenta-nos uma história de
amizade, amor e traição. Na qual defende que não devemos ter medo de dar a
conhecer os nossos sentimentos, que devemos sempre lutar pelo que acreditamos
e, que por vezes, quando gostamos das pessoas, não conseguimos ser objectivos.
“Até que ele nos Separe” é, desta
feita, uma obra com uma história de amor bonita, óptima para passar uma tarde descontraída
na sua companhia.
Avaliação: 3/5 (Gostei!)
Olá Rita,
ResponderEliminarPelo que deduzo é um daqueles livros que sabe bem ler principalmente quando se está de férias :D
Bjs
Olá Paulo.
EliminarExactamente, é um livro muito bom para descontrair, que nos permite passar algumas horas na sua companhia, sem exigir muito de nós. :)
Beijinhos.