2011 foi um ano bastante positivo em termos de leituras, tendo-me proporcionado conhecer novos autores e, na sua maioria, óptimas surpresas, tendo também aumentado o número de livros lidos, comparativamente com o ano passado.
2011 foi também o ano em que criei este pequeno espaço, que só me tem trazido alegrias e permitido conhecer pessoas fantásticas, a quem devo grande parte do crescimento deste meu cantinho. Tem sido um prazer enorme poder partilhar o que tenho sentido com cada livro e poder “ouvir” o que outros leitores consideram do mesmo. Sendo das coisas que mais prazer me dá, essa troca de ideias. :) Este canto também me permitiu ler mais e com maior dedicação. Tendo sido, sem dúvida, uma grande aposta e que só tenho de agradecer a quem insistiu comigo para que o fizesse.
Quanto a números: Tinha lido o ano passado 39 livros e colocado como fasquia os 50 para este, o que infelizmente não consegui alcançar, ficando-me pelos 45 e uma BD. Destes 46, seis foram emprestados, o que significa que estou a conseguir ler mais da biblioteca pessoal, o que é muito bom, pois nos últimos dois anos tem crescido bastante e não consigo ler o suficiente para compensar as compras.
Os 10 melhores livros este ano foram:
“A Rapariga que Roubava Livros” de Markus Zusak (Editorial Presença);
“A Sombra do Vento” de Carlos Ruiz Zafón (1001 Mundos);
“Os Homens que Odeiam as Mulheres” de Stieg Larsson (Oceanos);
“A Corte dos Traidores” de Robin Hobb (Saída de Emergência);
“Antes de Adormecer” de S. J. Watson (Civilização Editora);
“Duna” de Frank Herbert (Saída de Emergência);
“O Nome do Vento” de Patrick Rothfuss (1001 Mundos);
“O Punhal de Soberano” de Robin Hobb (Saída de Emergência);
“A Marca de Kushiel” de Jacqueline Carey (Saída de Emergência);
“A Eleita de Kushiel” de Jacqueline Carey (Saída de Emergência).
Quanto a piores livros, poderia mencionar “O Fim da Inocência” de Francisco Salgueiro e o “Sangue Felino” de Charlaine Harris, não por ele ser mau, mas porque não superou as expectativas que possuía.
Os Autores Revelação foram vários: Markus Zusak, que é um escritor soberbo, que tem tudo para vingar e que mal vejo a hora de serem editados mais livros dele na nossa língua. Carlos Ruiz Zafón com a sua escrita sublime e descrições que nos deixam estarrecidos. Stieg Larsson, por ter sido um escritor que nos sabe cativar e embrenhar nas suas estórias. S. J. Watson que é um autor muito promissor e que me prendeu bastante com a sua obra. Patrick Rothfuss e Robin Hobb que sabem criar personagens deveras interessantes e tremendamente humanas. Frank Herbert, que me lançou de forma mais plena no mundo da FC e que me deixou estarrecida com as suas descrições e originalidade. Jacqueline Carey e Patricia Briggs também poderiam ser mencionadas pela sua escrita envolvente e mundos interessantes. Sendo que os que mais me marcaram foram Markus Zusak, Carlos Ruiz Zafón e Robin Hobb. :)
Neste ano li uma maior percentagem de livros do género Fantástico (20), o que era expectável, pois é um dos meus géneros literários preferidos; tendo lido dois Clássicos, dois Terror e quatro FC, a minha estreia nos géneros e que se mostraram bastante interessantes.
Faço, desta forma, um balanço positivo deste ano. Consegui ler mais sete livros do que sucedeu o ano passado, o que é uma pequena vitória, ainda para mais com a faculdade; conheci autores fantásticos e ainda consegui conhecer géneros que desconhecia ou que conhecia pouco, como é o exemplo do Policial e Romance Histórico.
Para 2012 tenho como objectivo aumentar o número de livros lidos; conseguir diversificar mais as minhas leituras, tentando ler mais livros fora da “minha área de conforto” e conhecer mais autores.
Desejo a todos um óptimo ano, repleto de coisas boas. Espero que o melhor de 2011, seja o pior de 2012 e que tudo corra como pretendam. Desejo ainda que consigam alcançar os vossos objectivos e que seja um ano cheio de boas leituras. Beijinhos. :)