Nome: “Ligeiramente
Perverso” (Bedwyn Saga #2)
Autora: Mary Balogh
Nº de Páginas: 368
Editora: Edições ASA
Sinopse: “A família Bedwyn está de volta.
Estes seis irmãos e irmãs são capazes de tudo para concretizarem os seus
sonhos… até de mandar às urtigas as normas rígidas da alta sociedade britânica,
na qual continuam a fazer os possíveis por não ferir demasiado os sentimentos
alheios.
É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?”
É difícil resistir a Lord Rannulf Bedwyn. Para Judith Law, ele é um sonho tornado realidade. É com este belo desconhecido que a jovem decide passar a única noite de paixão da sua vida. Na manhã seguinte, ela submete-se resignadamente ao deprimente papel de dama de companhia de uma tia rica. Judith nunca pensou voltar a ver o homem a quem se entregou de forma tão arrebatada... e imprópria, muito menos encontrá-lo sob o mesmo teto e a cortejar a sua prima. Só que as aparências iludem. Rannulf não esqueceu a noite que passaram juntos. E Judith luta consigo mesma e com essa memória, à qual não pode ceder sob pena de perder a proteção da tia, o seu único sustento após a ruína da família. Quando um escândalo ameaça destruir a sua já frágil existência, Rannulf não hesita em recorrer ao poder e influência dos Bedwyn para a salvar. Os sentimentos de ambos estão ao rubro. Mas qual o futuro de uma relação que começou com uma paixão despudorada e culminou em humilde gratidão? Poderá o verdadeiro amor nascer de algo ligeiramente perverso?”
Opinião: Mary Balogh nasceu no Reino Unido,
em 1944 e após se formar na universidade tornou-se professora de Inglês. A sua
primeira obra foi publicada em 1985 e desde esse momento nunca mais parou de
escrever, sendo actualmente autora de mais de 70 livros e 30 novelas. Em 1988,
a autora decidiu deixar a carreira do ensino depois de 20 anos a exercer, para
se dedicar exclusivamente ao seu sonho de ser escritora. Além da escrita, Mary é
também apaixonada pela leitura, música e tricô.
“Ligeiramente
Perverso”, segundo volume da saga Bedwyn, apresenta-nos Judith Law que se
encontra numa viagem para casa de uma tia rica, onde será dama de companhia, quando a carruagem onde viaja é derrubada. Ao observar a
situação aparatosa, Lord Rannulf Bedwyn, promete-lhes ir à procura ajuda e encanta-se por Judith, a quem propõe que o
acompanhe até à próxima estalagem, onde pedirá ajuda para os restantes
passageiros. Judith sabendo que lhe espera um futuro sem grandes
desenvolvimentos na casa da tia decide aceitar a proposta do estranho, acabando
inclusive por decidir ter a sua primeira e única noite de amor com ele, pois
acredita que nunca mais o verá. Contudo, o destino tem outros planos para ambos
e acabarão por se reencontrar, num ambiente onde nem tudo o que parece é.
Da
escritora já tive a oportunidade ler “Uma Noite de Amor”, prequela desta saga,
e o primeiro volume da mesma “Ligeiramente Casados”, e em ambos os livros a
autora prendeu-me com a sua escrita e personagens, todavia existia sempre um
ponto que degustava, a forma abrupta como a relação amorosa entre as
personagens se desenrolava. Neste volume, por outro lado, embora se envolvam
carnalmente muito cedo, é possível observar a forma como se conhecem e criam
laços entre si de forma gradual, o que foi, sem dúvida, uma melhoria e aspecto
positivo a referenciar.
Relativamente
às personagens, foi muito fácil sentir apresso por Judith, por ser uma rapariga
que vê reprimidos os seus sonhos e de certa forma a possibilidade de ter uma
vida própria. Judith é também uma jovem que sempre se considerou feia, devido aos comentários alheios,
mas que com o desenrolar da trama acaba por observar a sua verdadeira beleza. Portadora
de uma personalidade forte, destemida, sem receio de defender o que acredita e
tentando sempre querer solucionar os seus próprios problemas, não deixando que
ninguém o faça por ela, Judith é igualmente detentora de um dom para a
representação admirável.
No que se refere a Rannulf tem as características que identifico como sendo características dos Bedwyn, um enorme sentido de lealdade, de necessidade de fazer o que considera ser o mais acertado e de força, mas também de alguma arrogância, que esconde os seus reais sentimentos. Por todos estes aspectos foi igualmente uma personagem carismática, com defeitos e qualidades, que invariavelmente nos toca.
No que se refere a Rannulf tem as características que identifico como sendo características dos Bedwyn, um enorme sentido de lealdade, de necessidade de fazer o que considera ser o mais acertado e de força, mas também de alguma arrogância, que esconde os seus reais sentimentos. Por todos estes aspectos foi igualmente uma personagem carismática, com defeitos e qualidades, que invariavelmente nos toca.
Relativamente
aos restantes personagens, poderia mencionar Wulf, duque de Bewcastle, irmão de
Rannulf, por conter uma fachada fria e arrogante, mas por na verdade se
preocupar bastante com a família e tentar ao máximo ajudar a mesma, tanto
a resolver problemas, como a alcançar a felicidade. Devido a esta sua forma de
ser, estou deveras curiosa com o livro referente ao mesmo.
No que concerne aos restantes irmãos, apreciei especialmente Freyja e Alleyne. A primeira por ser maria-rapaz, perspicaz, respondona e dona do seu nariz e a segunda pela sua personalidade engraçada, que me fez lembrar, confesso, um pouco o Collin da Saga Bridgertons da Julia Quinn.
No que concerne aos restantes irmãos, apreciei especialmente Freyja e Alleyne. A primeira por ser maria-rapaz, perspicaz, respondona e dona do seu nariz e a segunda pela sua personalidade engraçada, que me fez lembrar, confesso, um pouco o Collin da Saga Bridgertons da Julia Quinn.
Numa
escrita fluída, cativante e detentora de descrições deliciosas, Mary Balogh
apresenta-nos novamente duas personagens de mundos muito diferentes, Lord
Rannulf, irmão de um duque, e Judith vinda de uma família na miséria, numa
trama que mistura amor, acção, suspense, conseguindo no processo arrancar-nos
alguns sorrisos ora de deleite pelas cenas apresentadas ou pela vivacidade e
humor de algumas das personagens.
Em
suma, “Ligeiramente Perverso” mostrou ser uma obra bastante agradável e
carismática, pelo que aguardo com alguma curiosidade o seguinte volume,
“Ligeiramente Escandalosa”, que foi lançado em Novembro do ano passado em
Portugal pela Edições ASA.
Avaliação: 3.5/5
(Gostei!)
Outras obras da escritora, com opinião no blogue:
Olá,
ResponderEliminarMais uma excelente mensagem, nada de estranhar, até dá gosto a forma como consegues descrever o que um livro tem para oferecer, a serio :)
Embora me pareça interessante, estou proibido pelos médicos de me colocar em mais sagas :D
Bjs e boas leituras
Olá Paulo. :)
EliminarObrigada pela simpatia e fico contente por te ter deixado curioso. :)
Lol. Como eu te percebo. Estou inclusivé a pensar em um dia destes falar aqui no blogue nas sagas que tenho começadas. xD
Beijinhos e boas leituras