quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Manhãs Gloriosas


Nome: “Manhãs Gloriosas”

Autora: Diana Peterfreund

Nº de Páginas: 250

Editora: Quinta Essência

Sinopse: “Notícia de última hora: a ambiciosa produtora televisiva Becky Fuller é despedida de um programa matinal de Nova Jérsia e a sua carreira começa a parecer tão deprimente como a sua vida amorosa.
Desesperadamente necessitada de um emprego, mas ainda assim cheia de um optimismo sem limites, Becky promete assentar bem os pés na terra e depara-se com uma oportunidade no Daybreak, um programa matinal que é gravado em Nova Iorque. Os péssimos níveis de audiência são apenas a ponta do icebergue: os produtores executivos raramente sobrevivem ao intervalo publicitário seguinte e as câmaras antiquadas deviam estar num museu.
Prometendo ao director da cadeia televisiva que é capaz de reverter a espiral descendente, Becky faz ao lendário apresentador Mike Pomeroy uma oferta que, por contrato, ele não pode recusar. Acrescente Pomeroy com êxito à equipa, mas ele recusa-se a participar nas reportagens mais lamechas de Daybreak e em rubricas sobre celebridades, meteorologia, moda e artesanato. Além do mais, antipatiza imediatamente com a sua igualmente difícil co-apresentadora, Colleen Peck, e tempos vencedora de um concurso de beleza.
A única alegria na carreira de Becky é Adam Bennett, um colega produtor maravilhoso, mas a alucinação de Daybreak vem dificultar o seu incipiente romance. À medida que a química entre Mike e Colleen no ar se torna mais explosiva a cada dia, Becky é forçada a lutar para salvar a sua vida amorosa, a sua reputação, o seu trabalho, e, finalmente o próprio Daybreak.”

Opinião: Diana Peterfreund formou-se na Universidade de Yale em 2001, em Geologia e Literatura, o que levou a que a família a questionasse se o seu sonho seria escrever “livros sobre pedras”. A autora, que foi estilista, modelo e crítica gastronómica, lançou a sua primeira obra em 2006, “Sociedade Secreta de Raparigas”, que dá início a uma tetralogia.

“Manhãs Gloriosas” foi editado inicialmente a Janeiro de 2010 e traduzido para Português em Novembro do mesmo ano. Neste volume somos apresentados a Becky Fuller uma produtora televisiva de um programa matinal de Nova Jérsia, quando a mesma é despedida. Becky começou um estágio na empresa e rapidamente subiu hierarquicamente na mesma, acabando por deixar de lado a ida para a universidade, uma vez que o programa lhe dava tudo aquilo que sempre ambicionou ser e fazer. Contudo, quando pensa que irá ser promovida, acaba afinal por ser despedida. Não tendo qualquer curso académico, Fuller terá uma grande batalha pela frente até conseguir arranjar novamente um emprego. É nesta rede de desespero que acaba por ir a uma entrevista para o Daybreak, um programa matinal de Nova Iorque, que tem níveis de audiência péssimos, equipamentos desactualizados, sendo que os produtores executivos não permanecem muito tempo no seu cargo. Becky acaba por aceitar este emprego, apesar do ordenado diminuto e promete ao director da cadeia televisiva que será capaz de mudar o rumo do programa matinal. Será realmente Becky capaz de reverter o declínio do canal e ainda encontrar um verdadeiro lar nesta cidade desconhecida?

Tenho de admitir que não tinha conhecimento deste livro e nunca tive a possibilidade de ver o filme, tendo sido graças à campanha levada a cabo pelas revistas Caras, Tvmais e Telenovelas que o conheci e adquiri. Iniciei esta obra esperando uma obra leve, que me permitisse alguns momentos de descontracção, polvilhados com algumas gargalhadas. Contudo, apesar de ser uma obra levezinha, lendo-se relativamente rápido, mostrou ser uma daquelas obras que não nos trazem nada de novo e que no fim sentimos que nem gostámos nem deixámos de gostar, deixando-nos uma memória em certa medida agridoce.

Confesso que achei a obra bastante previsível, desde o início que sabemos qual será o desenvolvimento dado a este canal e às nossas personagens, o que levou a que a obra não se tornasse tão cativante quanto seria de se esperar. Outro aspecto que não apreciei foi a forma como as personagens se encontram estruturadas, não tendo conseguido sentir-me completamente ligada a nenhuma, sendo que a nossa personagem principal foi aquela que menos me disse, por estranho que possa parecer.

Todavia, nesta leitura também houve alguns momentos dos quais gostei, as situações vivenciadas entre os apresentadores do Daybreak, as suas picardias, as suas exigências, que por vezes me faziam rir com o descabimento de muitos dos pedidos, tal como gostei de poder presenciar como se geriam os programas, a forma como todo o grupo fazia ir para o ar todos os dias o programa matinal.

Numa narrativa fluída mas deveras previsível, Diana Peterfreund apresenta-nos uma obra muito levezinha, que não exige muito do leitor, apresentando-nos personagens que necessitavam de ser melhor estruturadas, de modo a que o leitor conseguisse sentir-se verdadeiramente ligado às mesmas.

Em suma, “Manhãs Gloriosas” mostrou ser uma obra leve, que se leu numa assentada, mas que infelizmente não me perdurará na memória por muito tempo.


Avaliação: 2/5 (Está OK!)

2 comentários:

  1. Assisti a este filme e nem sabia que existia um livro dele. O filme é bobinho mas é bem divertido, vale a pena para passar um fim de tarde, mas não o suficiente para me animar a ler o livro.

    Estou seguindo seu blog para acompanhar as atualizações e sempre que puder fazer uma visita.
    Abraços

    http://reaprendendoaartedaleitura.blogspot.com.br/

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    1. Olá Fernando, seja bem-vindo :)

      Fico contente que tenha gostado do filme e apesar de não ter ficado rendida ao livro, fico curiosa com o filme, pois acredito que até poderá encontrar-se bem conseguido. Pelo que refere é daqueles filmes bons para passar um bom bocado, por isso irei experimentar. :)

      Obrigada pela visita e pelo comentário. Também já me tornei seguidora do seu. :)

      Beijinhos

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