Nome: "O Futuro à Janela"
Autor: Luís Filipe Silva
Nº de Páginas: 152
Sinopse: "Em «O Futuro à Janela», livro inteligente, ousado e inventivo, Luís Filipe Silva conta-nos histórias muito diversas, sempre aliciantes, em que o leitor pode ter a surpresa de encontrar o Infante D. Henrique e o seu «robot» ou as personagens e as situações mais inesperadas. «O Futuro à Janela» mais do que uma promessa é um livro já conseguido, que deve ser saudado com a satisfação de quem descobre novos territórios na ficção científica portuguesa"
Opinião: Prefácio à versão digital: gostei bastante da leitura do mesmo, pois foi bastante interessante poder conhecer a caminhada do escritor, até ao momento em que disponibilizou esta colectânea na Internet, e perceber, um pouco, os contratempos pelos quais passou e o que o levou a tomar a decisão de dispor a mesma neste meio.
Dois estranhos, um encontro: gostei bastante da escrita utilizada e até das descrições feitas relativamente ao mundo. E, tal como foi mencionado anteriormente, senti que o conto se encontra escrito de uma forma que nos consegue cativar desde o primeiro momento. Confesso que logo quando comecei a leitura, a escrita me cativou, mas à medida que fui avançando senti que me embrenhava na estória, como se pudesse ver e sentir eu própria, aquilo que era transmitido. O mundo é-nos apresentado de uma forma bastante natural, que quase nos transporta para lá.
Embaixadores da Boa Vontade, ou Contacto!: Este foi um conto que me fez rir por diversas vezes. Retrata um aspecto muito português. O facto de o marido chegar alcoolizado a casa e a mulher, com o seu rolo da massa, a fazer-lhe ver que tem obrigações e que não é modo de chegar em casa, ligado a uma invasão extraterrestre, tendo o ET sido confundido com uma das más companhia do marido da senhora.
O mais incrível é que esta junção, fez o conto não só humorístico, como lhe conferiu um carácter mais real. Este conto também nos mostra a perspectiva de um dito extraterrestre ao nosso mundo, pois pensamos que se um dia encontrássemos vida noutros planetas, iríamos achar tudo novo, mas não pensamos que algo, que para nós é comum, para eles poderá ser também encarado como estranho.
Existe também um excerto que representa alguém que quer deixar a todo o custo de ser humano e confesso que, com tudo o que vemos e ouvimos todos os dias, e ao ler os restantes contos, subjacentes nesta parte, não me admira tal pensamento. Em relação aos restantes são o que mencionei em cima, do pior que temos no Mundo e que representam o quão mau pode ser o ser humano e mesmo assim, não sentir remorsos por isso.
La Nausée II: Retrata a passagem para um novo milénio e foi, como alguns de vós disseram, o conto que menos gostei.
O jogo do gato e do rato: é sobre a inversão de papéis entre humanos e extraterrestres. Representa a forma como tratamos os animais e a nossa natureza , sem pensarmos nas consequências de tais actos. Gostei da verdade patente na narrativa, mas também da imaginação do autor em descrever os extraterrestres.
Série convergente: embora seja um conto interessante, penso que não o consegui perceber da melhor forma…
Também há Natal em Ganímedes: foi dos contos que mais prazer me deu ler. Tanto pela ideia dos Andarilhos, que me parece bastante interessante, mas também por mostrar que muitas das coisas das quais gostamos, só têm essa importância porque somos nós que lhes denotamos valor.
A última tarde: fala sobre o amor que sentimos pela família e o desejo de concretizarmos os nossos sonhos. Enfatiza, de certa maneira, aquilo que temos de deixar para trás, para podermos desempenhar um sonho.
Criança entre as ruínas: foi o conto que mais gostei ao longo desta leitura conjunta. Pela sua emotividade, toda a estória da menina e do seu salvador, que sente falta da vida que os extraterrestres lhe confiscaram; pela forma como me consegui sentir ligada à estória narrada e até mesmo pelo final dado ao conto, com a sua nota de esperança.
Ala Anima: nunca havia lido poemas utilizando este género literário, até porque não conheço muito do mesmo, mas foi uma experiência diferente.
Série convergente: embora seja um conto interessante, penso que não o consegui perceber da melhor forma…
Também há Natal em Ganímedes: foi dos contos que mais prazer me deu ler. Tanto pela ideia dos Andarilhos, que me parece bastante interessante, mas também por mostrar que muitas das coisas das quais gostamos, só têm essa importância porque somos nós que lhes denotamos valor.
A última tarde: fala sobre o amor que sentimos pela família e o desejo de concretizarmos os nossos sonhos. Enfatiza, de certa maneira, aquilo que temos de deixar para trás, para podermos desempenhar um sonho.
Criança entre as ruínas: foi o conto que mais gostei ao longo desta leitura conjunta. Pela sua emotividade, toda a estória da menina e do seu salvador, que sente falta da vida que os extraterrestres lhe confiscaram; pela forma como me consegui sentir ligada à estória narrada e até mesmo pelo final dado ao conto, com a sua nota de esperança.
Ala Anima: nunca havia lido poemas utilizando este género literário, até porque não conheço muito do mesmo, mas foi uma experiência diferente.
"O Futuro à Janela" foi mais uma leitura conjunta no fórum bang! e de um modo geral gostei desta leitura. Em parte porque me permitiu conhecer mais sobre este género literário, do qual só conheço uma obra, mas também por me permitir conhecer mais um autor português, que confesso não conhecer muitos.
Houve contos dos quais gostei mais, outros menos, mas muito devido ao meu gosto pessoal.
Houve contos dos quais gostei mais, outros menos, mas muito devido ao meu gosto pessoal.
Avaliação: 3/5 (Gostei!)
Deste a conhecer ao autor?
ResponderEliminarOlá Olinda!
ResponderEliminarNão sei se percebi bem a sua pergunta, mas a leitura deste livro, que se encontra disponível online, foi feita no fórum da editora saída de ermergência. Leitura esta que teve a participação do autor, que leu connosco a obra e que ficou a saber a nossa opinião relativamente ao seu livro.
Espero ter respondido da melhor forma à sua questão. Cumprimentos. :)
Entretanto falei com ele, e ele disse-me isso!
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